Santos foi detido em Cascavel (PR) depois de passar um ano foragido na Argentina, para onde foi em abril de 2023. Na audiência de custódia, o bolsonarista afirmou ter sido machucado pelos policiais, que, segundo seu relato, o enganaram quando bateram à sua porta fingindo ser funcionários dos Correios.
"Segurou meu punho e me deu um mata-leão", disse o condenado no vídeo inserido no processo que tramita no Supremo.
Santos estava entre os três primeiros condenados pelo STF pelos atos extremistas. De acordo com a Procuradoria-Geral da República (PGR), Santos deixou material genético no local, o que comprovaria sua presença nos atos. Além disso, a PF encontrou fotos e vídeos da destruição em seu celular.
Em depoimento, contou ter ido à capital federal em um ônibus fretado com mais de 60 pessoas e que "buscava um Brasil melhor", sendo "defensor das escrituras sagradas".
O governo também busca repatriar os demais bolsonaristas que fugiram para a Argentina depois de 8 de janeiro. Um deles, Oswaldo Eustáquio, está na Espanha. O ministro Alexandre de Moraes já pediu a extradição dos fugitivos, mas o processo é demorado e não há previsão de quando os acusados serão presos e enviados ao Brasil.
(Com Agência Estado)
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