De acordo com Cid, Bolsonaro pediu que a inserção dos dados falsos também fosse feita para a sua filha, Laura Bolsonaro. No depoimento, o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro afirmou que imprimiu os certificados de vacinação falsos e entregou nas mãos do ex-presidente.
O Estadão/Broadcast antecipou em 2023 que a Controladoria-Geral da União (CGU) investigava fraude no cartão de vacina de Bolsonaro. O órgão concluiu em janeiro de 2024 que o registro de imunização usado pelo ex-presidente é falso.
O depoimento de Cid à PF foi feito em agosto de 2023, e tornado público nesta quarta-feira, 19, por decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A fraude ao cartão de vacina é um dos eixos de investigação de Bolsonaro e aliados. Na terça, a Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentou contra Bolsonaro e mais 33 pessoas denúncia sobre a tentativa de golpe de Estado para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ainda não há denúncia sobre o caso das vacinas.
(Com Agência Estado)
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