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Artigos Quarta-feira, 05 de Novembro de 2014, 08:14 - A | A

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Quarta-feira, 05 de Novembro de 2014, 08h:14 - A | A

Novos tempos, novas lideranças

No liquidificador da política só sobrarão os fortes; quem aguentar por mais de uma década no topo do poder

JOÃO EDISOM


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Na política a geografia do poder está em constante mutação. Há lideres que duram uma eleição, outros duram seu mandato inteiro, outros transcendem e duram décadas. Nos últimos quatro anos o estado de Mato Grosso tem apresentado a sociedade um conjunto de nomes que poderão durar e perdurar por um longo período, mas isto vai depender das suas atuações nos atuais cargos.


O primeiro deles é o governador eleito Pedro Taques (PDT). Nasceu para a política em 2010, quando foi eleito senador, teve um meteórico crescimento no Senado e de lá vai para o governo do estado. Terá, no mínimo, mais quatro anos em evidência. Isto poderá proporcionar o fim ou a sedimentação de uma liderança com amplas projeções até para além das fronteiras do estado.

Outra liderança indiscutível no momento é o prefeito da capital, Mauro Mendes (PSB). Quando disputou a prefeitura pela segunda vez obteve êxito. Mais que isso, depois de ser derrotado na disputa do governo do estado em 2010, chegou ao Palácio Alencastro em 2012. Tem mais dois anos pela frente e hoje já é figura obrigatoriamente consultada para qualquer decisão importante dentro do Estado, nem poderia ser diferente.

No Senado Federal entra Wellington Fagundes (PR). Deputado federal por seis mandatos e agora senador em um espaço totalmente árido para o estado, uma vez que com a saída dos senadores Pedro Taques e Jayme Campos (DEM), contando com a apatia de Blairo Maggi (PR) e o desconhecido José Antônio Medeiros (PPS), deverá ser o grande interlocutor entre Mato Grosso e o governo Federal.

No PMDB mato-grossense o staff está envelhecendo e o hoje governador Silval Barbosa não assumiu este espaço. Nesta lacuna temos o ministro da agricultura Nery Geller que poderá assumir esse papel, independente de continuar ou não no mistério. Papel que vai além do partido, podendo ser ainda o interlocutor do agronegócio, extrapolando as fronteiras do estado.

O deputado federal Nilson Leitão (PSDB), reeleito para o mesmo cargo (só que desta vez credenciado pelos mais de 127 mil votos) é outro nome que se conseguir alavancar seu partido dentro do estado entrará para a elite das lideranças emergentes. Ele conta ainda com grandes possibilidades de projeção nacional em virtude do crescimento da oposição a presidente Dilma na Câmara dos Deputados.

Há outros nomes que ainda poderão ingressar neste seleto grupo. Mas pergunto: daqui dez anos, quem sobrará? No liquidificador da política só sobrarão os fortes; quem aguentar por mais de uma década no topo do poder. Os demais serão lembrados pela eleição e não pela liderança em momentos de grande importância. Seja bem vinda a renovação.

* JOÃO EDISOM DE SOUZA é analista político, professor universitário em Mato Grosso e colaborador de HiperNotícias

Os artigos assinados são de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a opinião do site de notícias www.hnt.com.br

 

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