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Artigos Sexta-feira, 07 de Novembro de 2014, 14:23 - A | A

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Sexta-feira, 07 de Novembro de 2014, 14h:23 - A | A

Incoerência

Quando um trabalhador, pai de família é assassinado covardemente, o silêncio é total da tagarela Ministra que não é levada a sério pela parcialidade das suas decisões

GABRIEL NOVIS NEVES


Steffano Scarabottolo

Nunca a violência atingiu patamares tão altos no Brasil como agora. O número de mortes por arma de fogo, geralmente por motivo fútil, já é superior a muitas guerras que há meses ocupam os noticiários internacionais.


As razões são múltiplas e o culpado um só - o governo, com sua insensibilidade para com as políticas públicas voltadas para o social.

Analisemos a situação da nossa pequena capital de pouco mais de quinhentos mil habitantes.

Diariamente, por incompetência dos nossos governantes, verdadeiros massacres são cometidos sem explicação, e logo são esquecidos.

Há uma guerra civil entre irmãos, que apenas não foi reconhecida pela ONU (Organização das Nações Unidas).

Trabalhadores humildes são assassinados com crueldade por organizações criminosas, usando nesses atos menores protegidos pelas nossas leis.

Presos, esses pequenos infratores a serviço do crime, para não morrerem, não são internados para a sua ressocialização por falta desses centros. Logo são libertados, quando não fogem.

É uma verdadeira barbárie o que presenciamos, com uma brutal diferença de tratamento quando a baixa é de um dos infratores.

Quando isso acontece, logo a ministra da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, exige providências urgentes para prender o criminoso, ameaçando Deus e o mundo para esclarecer o crime.

Quando um trabalhador, pai de família é assassinado covardemente, o silêncio é total da tagarela Ministra que não é levada a sério pela parcialidade das suas decisões.

Em compensação, aparecem dezenas de ONGs oficiais, mantidas com recursos dos nossos impostos, exigindo punição ao assassino que, em luta contra um marginal, foi mais feliz.

Não estou defendendo assassinos de profissão. Sempre fui a favor da vida e inimigo da violência.

Brado contra esse status quo insuportável. É muita hipocrisia a criação de um órgão federal para tratar dos direitos humanos.

A violência assola e amedronta o país. A população atemorizada, frente ao descaso e incompetência das nossas autoridades para controlar ou, pelo menos amenizar esta situação, torna-se refém da agressividade dos bandidos e da inoperância policial – e muitos trabalhadores se tornam vítimas fatais devido a esse descaso.

O governo se diz do trabalhador. Mas não possui nenhum trabalhador em seus quarenta ministérios. Estes cargos são ocupados por homens de negócios e mulheres ativistas políticas doutrinadas pela ilha do Caribe.

Brasil das incoerências e não cumpridor das leis.

* GABRIEL NOVIS NEVES é médico, professor fundador da UFMT e colaborador de HiperNotícias. E-mail: [email protected]

Os artigos assinados são de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a opinião do site de notícias www.hnt.com.br

 

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