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Artigos Quarta-feira, 21 de Maio de 2014, 09:09 - A | A

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Quarta-feira, 21 de Maio de 2014, 09h:09 - A | A

A Arena, ah a Arena...

Esperei este tempo todo para ver e ouvir o que vi e ouvi domingo

EDUARDO PÓVOAS


Mayke Toscano/Hipernotícias

Tive a oportunidade de assistir o jogo entre o Corinthians e o Figueirense na estreia da Arena de Itaquera.


Através do canal que transmitia o jogo, os elogios ao estádio eram inflamados e descomunal. Quando as câmeras foram fazer um passeio ao redor do mesmo, minimizaram os enormes canteiros de obras ao lado do estádio. Quando mostraram as passarelas inacabadas, diziam que logo logo estariam prontas e ao se referirem ao acesso ao estádio, culparam o caos no transito ao enorme numero de automóveis. Ah, ia me esquecendo, quando as aguas das chuvas atravessavam as coberturas das arquibancadas, diziam que isso se deu por que o temporal foi muito forte e que logo elas (as coberturas) estariam preparadas para tal.

Gente, claro que o estádio ficou fenomenal. Claro que será uma das melhores praças de esporte do mundo, porem, minha intenção é alertar a você que me lê, que se isso acontecesse na Arena Pantanal, um comentarista da ESPN Brasil e outro de SP, (não sei onde trabalha), já teriam esculhambado com todos os adjetivos qualificativos “degenerativos” da língua portuguesa, a cidade, o estado e principalmente a nossa arena.

Claro, o tratamento para o estádio do Corinthians que tem a maior torcida do país tem que ser diferenciado, até por que, sabem os jornalistas que correm risco de vida se esculhambarem o sonho de mais de um século de milhares de torcedores. Tem a certeza de que seriam hostilizados em um restaurante, num bar ou em um mercado, se dissessem outra coisa.

Esperei este tempo todo para ver e ouvir o que vi e ouvi domingo. Claro, são dois pesos e duas medidas demonstradas por quem vive do e no, eixo Rio São Paulo, com horizonte muito pequeno do interior deste país.

Não tem ideia alguns profissionais desse eixo, das potencialidades do interior deste país, onde ocorre 38% do consumo nacional e movimenta um PIB maior que o do Chile da Dinamarca e de Portugal. Para esses desinformados, as grandes obras deste pais devem ser executadas nesse eixo, pois vivem na vitrine nacional se esquecendo de que essa vitrine come à custa dos campos do Centro Oeste brasileiro.

Alguns tem visão caolha, só sabem discutir ou comentar futebol. Outros avançam um pouquinho mais, tem um horizonte cultural do tamanho de um palito de fósforo, graças às milhares de viagens internacionais pagas pelas empresas que trabalham.

Não quero com este, que você conclua que estou defendendo o monte de mer... que tá por aí. Sempre defendi as obras para nossa cidade, nunca defendi mer.... Não confunda!

* EDUARDO PÓVOAS é odontólogo cuiabano pós-graduado pela UFRJ

Os artigos assinados são de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a opinião do site de notícias www.hnt.com.br

 

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