A temporada começa com Alsop, em 21/3. Ao longo do ano, ela vai comandar 8 dos 28 programas previstos. Ela rege, por exemplo, as sinfonias nº 8 e nº 4, encerrando um ciclo de Mahler. A maestrina rege ainda as quatro sinfonias de Schumann na orquestração feita por Mahler, além de obras do chinês Huang Ro, compositor visitante do ano - e um programa com o barítono Paulo Szot, artista em residência. A despedida de Alsop será em dezembro, com a Nona Sinfonia de Beethoven. A apresentação integra o projeto All Together, que inclui oito orquestras nos cinco continentes, regidas por Alsop: em cada país, o movimento final da sinfonia, a Ode à Alegria, será cantado na língua local.
Entre os maestros convidados, destaque para Nathalie Stutzmann, que vai reger A Paixão Segundo São Mateus de Bach; Robert Treviño, que rege a Sinfonia nº 3 de Scriabin; e Neil Thomson, que celebra o centenário de Claudio Santoro com a apresentação da Sinfonia nº 7; e Heinz Holliger, que toca com o Quarteto Osesp e rege dois programas sinfônicos, um deles com Des Canyons aus Étoiles, de Messiaen. O violoncelista Pieter Wispelwey toca Shostakovich com a orquestra e Schubert com o Quarteto da Osesp. Thomas Zehetmair fará duas semanas de apresentações. O pianista Kirill Gerstein vai interpretar o Concerto de Schönberg e a Rhapsody in Blue de Gershwin. O pianista Lucas Thomazinho vai tocar a Totentanz, de Liszt; Cristian Budu, o Concerto de Schumann; Simon Trpceski, o Concerto nº 3 de Bartók; e Jorge Luis Prats, o Concerto nº 3 de Rachmaninov.
O violoncelista brasileiro Antonio Meneses vai estrear o Concerto para Violoncelo de Marlos Nobre, uma das encomendas do ano (há ainda peças de Felipe Lara e Arrigo Barnabé, entre outros). Depois da integral das sinfonias de Villa-Lobos, a Osesp inicia a gravação dos Choros de Camargo Guarnieri, com apresentações antes do início da temporada com Isaac Karabtchevsky.
A temporada 2019 também terá o anúncio do nome do novo regente titular. O grupo trabalha com junho como prazo final para o anúncio da escolha. Segundo Arthur Nestrovski, a escolha do nome tem a ver com uma reflexão a respeito do momento que vive a Osesp. "É a partir de uma reflexão a respeito do protagonismo que queremos ter daqui para frente que vamos buscar um nome. A Osesp pode ter um protagonismo institucional maior do que tem hoje. Estávamos preocupados, nos últimos anos, em resolver outras questões, mas agora devemos enfrentar essa realidade. E isso passa necessariamente por uma maior aproximação com o público."
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
(Com Agência Estado)
Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.
Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.
Siga-nos no TWITTER ; INSTAGRAM e FACEBOOK e acompanhe as notícias em primeira mão.