"Não tem patrocinador, então as pessoas que fazem maracatu ficam confinadas na sua cidade, no seu bairro, no seu mundinho. Porque não tem dinheiro para isso. E agora, querida Margareth Menezes, ministra da Cultura, a gente vai ter que arrumar dinheiro, a gente vai ter que arrumar patrocínio para que essa arte chamada maracatu tenha o mesmo apreço e o mesmo respeito que tem um rock, que tem um samba, que tem qualquer outro show", disse o presidente da República.
"A gente tem que convencer as empresas públicas brasileiras a fazer o que outra empresa privada não quer fazer. Se uma empresa privada não quer financiar um festival de maracatu, a gente precisa arrumar uma empresa pública que possa financiar. Um Banco do Brasil", declarou o petista.
"No Brasil há sempre a compreensão de que tem lei que pega e lei que não pega. Se nós fizemos esse ato hoje, sancionamos uma lei que cria um dia nacional do maracatu, dia primeiro de agosto, é importante que o presidente da República, que a ministra da Cultura e que as pessoas que fazem parte do governo, inclusive o Iphan, saibam que nós temos que fazer com que essa lei seja cumprida ao pé da letra. Significa que nós precisamos transformar o maracatu em uma arte de conhecimento de todo o povo brasileiro", disse Lula.
(Com Agência Estado)
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