"Ninguém parece querer produzir minha camiseta ousada", afirmou Ye. "Lembro de ir ao Japão e ficar chocado ao ver o que é conhecido como suástica em roupas. Parecia até ilegal olhar para aquilo. Foi assim que fui doutrinado", confessou.
Durante o Super Bowl, o músico fez um anúncio em redes de televisão norte-americana e, sem avisar ninguém, passou a vender camisetas com o símbolo nazista em sua loja virtual.
"Depois, descobri que a suástica tem muitos significados e nomes diferentes. Tive a ideia da minha camiseta com a suástica há mais de 8 anos. Era tão intrigante para mim que um símbolo tivesse tanta possibilidade dentro dele", disse.
Após a polêmica, a loja virtual do rapper foi fechada pelo provedor do endereço eletrônico. "A Yeezy também foi removida da Shopify. Isso foi uma grande vitória porque eu odeio a Shopify e sempre odiei", retrucou o cantor.
No começo do mês, West já havia exibido comportamento antissemita. Em seu X, ele publicou uma série de postagens racistas, antissemitas e inflamatórias. Entre os comentários, o rapper declarou "Eu sou nazista" e chegou a elogiar Hitler, afirmando que o ditador era "moderno".
"Eu disse todas essas coisas politicamente incorretas e ninguém conseguiu me parar, me extorquir, me ameaçar para mudar algo", relembrou o músico em suas últimas postagens.
"Lucrei 40 milhões no dia seguinte com meus diferentes negócios. Há muitas pessoas judias que eu conheço, amo e com as quais ainda trabalho. O ponto que demonstrei é que não estou mais sob controle judeu", finalizou.
Na última semana, o agente musical do cantor, Daniel McCartney, anunciou o rompimento do contrato com o artista, citando os discursos nazistas do cantor como motivo da decisão. A agência 33 & West, responsável por sua representação, também se desvinculou do rapper.
(Com Agência Estado)
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