"Gostaria de compartilhar hoje que tenho a doença de Parkinson. Olhando para o futuro, espero manter tantos compromissos profissionais quanto a minha saúde permitir", diz o comunicado.
Afastado da direção da Ópera Estatal de Berlim desde o início de 2023, depois de mais de 30 anos como diretor musical, Barenboim diz no texto que pretende, quando for possível, estar à frente da West Eastern Divan Orchestra, orquestra jovem de Sevilha, na Espanha, a qual ele ajudou a fundar, em 1999.
"Considero a West Eastern Divan Orchestra minha responsabilidade mais importante. É essencial para mim garantir a estabilidade de longo prazo e o desenvolvimento da orquestra", diz o maestro.
O músico afirma ainda que, de agora em diante, assume o trabalho de assegurar que a Divan Orchestra seja conduzida por "excelentes maestros".
Barenboim finaliza o comunicado agradecendo os "bons votos" e diz que tem se adaptado à nova rotina. "Tenho navegado essa minha nova realidade e meu foco está em receber o melhor cuidado disponível".
Nascido em Buenos Aires e considerado um dos maiores maestros vivos, Barenboim também foi diretor musical da Orquestra de Paris, entre 1975 e 1989, e esteve à frente da Orquestra Sinfônica de Chicago, entre 1991 a 2006.
(Com Agência Estado)
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