O Ritual da Vitória, como é chamada a cerimônia, é precedido pelo Ritual da Guerra, composto por dança e música, e foi realizado na Aldeia Inhaã-bé, localizada nas proximidades do rio Tarumã-Açú, zona rural de Manaus.
A produtora indígena Thaís Kokama, organizadora do evento, destaca que se trata de uma forma de lembrar a história de Eunice Paiva, que tornou-se advogada e lutou pela causa dos povos originários após viver a ditadura militar.
"Nossa iniciativa também honra a memória de Eunice Paiva, advogada e ativista indígena que lutou por nossas causas e direitos até o fim de sua vida", escreveu em seu perfil no Instagram.
A curandeira xamã A-yá Kukamíria, responsável pela tradição, explica no vídeo como é o culto na prática: "Dançamos ao redor das pessoas, posicionando nossos pensamentos e emoções para que essa energia possa chegar onde precisa ir, que é para a Fernanda Torres", sinalizou, ao delinear o objetivo de ajudar a atriz a conquistar a estatueta mais cobiçada do cinema.
A programação da aldeia terá exibição de filmes e até mesmo da cerimônia do Oscar. No domingo, o Cine Aldeia, primeiro cinema em um território indígena do Brasil, vai transmitir a premiação ao vivo. Antes disso, haverá exibição de filmes indígenas e do clássico Central do Brasil, que concorreu ao Oscar em 1999.
Ainda Estou Aqui, estrelado por Torres e dirigido por Walter Salles, concorre a três estatuetas no Oscar deste ano: Melhor Filme, Melhor Atriz e Melhor Filme Internacional.
A cerimônia realizada em Los Angeles terá início às 21h (horário de Brasília), com exibição na TNT (canal pago), na Max (streaming) e na TV Globo (canal aberto; a partir de 21h55).
(Com Agência Estado)
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