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Saúde e Bem-estar Terça-feira, 18 de Fevereiro de 2025, 09:30 - A | A

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Terça-feira, 18 de Fevereiro de 2025, 09h:30 - A | A

ALERTA ESPECIALISTA

Mato Grosso enfrenta alta nos casos de chikungunya e lidera índice de dor crônica no Brasil

Doença transmitida pelo Aedes aegypti deixa sequelas duradouras e afeta a mobilidade no dia a dia

REDAÇÃO

O estado do Mato Grosso conta com uma das maiores taxas de incidência de chikungunya no Brasil, conforme dados mais recentes divulgados pelo Ministério da Saúde. A doença viral, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, causa febre e dor intensa durante a fase aguda, e também deixa sequelas articulares duradouras, levando muitos pacientes a desenvolverem dor crônica, um problema que afeta quase metade da população brasileira e compromete significativamente a qualidade de vida.

De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso (SES-MT), apenas nos primeiros meses de 2025, foram registrados mais de 20 mil casos de chikungunya no estado, um aumento expressivo em relação ao ano anterior.

A chikungunya recebe esse nome devido à sua origem na língua africana Makonde, que significa “aqueles que se dobram”, em referência à intensa dor articular que leva muitos pacientes a ficarem encurvados. No Brasil, estima-se que cerca de 50% das pessoas infectadas pelo vírus desenvolvem sintomas prolongados, incluindo dor crônica e inflamação persistente das articulações.

O ortopedista e especialista em medicina intervencionista da dor, Dr. Brasil Sales, que atende em Tangará da Serra (MT), reforça a importância de um acompanhamento adequado para evitar a cronificação da dor. “Não se trata de uma simples virose passageira. Em muitos casos, os pacientes continuam sentindo diversos incômodos incapacitantes por meses ou até anos. Quanto mais cedo a inflamação for tratada, menores as chances de sequelas permanentes”, explica.

Segundo o médico, muitos pacientes procuram ajuda apenas quando a dor já se tornou persistente, o que dificulta o tratamento. “A dor crônica pós-chikungunya pode ser comparada a doenças reumatológicas, como a artrite reumatóide. Se não houver um manejo correto da inflamação, a mobilidade pode ser comprometida, levando até mesmo à incapacidade laboral”, alerta o Dr. Sales.

Tratamentos para a dor crônica

Com o aumento dos casos de chikungunya, o Mato Grosso tem se tornado um dos principais estados a buscar soluções inovadoras no tratamento do problema. Entre as abordagens mais modernas, destacam-se terapias minimamente invasivas, que proporcionam alívio sem necessidade de cirurgias ou uso excessivo de medicamentos.

“O uso de técnicas como infiltrações articulares, ondas de choque e laser de alta potência tem demonstrado ótimos resultados no alívio da dor. Essas tecnologias reduzem a inflamação e estimulam a regeneração dos tecidos, permitindo que os pacientes retomem suas atividades sem depender de analgésicos a longo prazo”, explica Dr. Brasil Sales.

A infiltração articular, por exemplo, é um procedimento em que substâncias como corticóides ou ácido hialurônico são aplicadas diretamente na articulação afetada. Já as ondas de choque atuam na regeneração dos tecidos inflamados, sendo uma opção eficaz para dores persistentes. O laser de alta potência, por sua vez, acelera a recuperação celular e reduz significativamente os sintomas da dor crônica.

Automedicação e falta de informação agravam cenário da dor crônica

Outro grande desafio enfrentado em Mato Grosso é a alta taxa de automedicação. Dados do Instituto de Ciência, Tecnologia e Qualidade (ICTQ) apontam que 89% dos brasileiros utilizam medicamentos sem prescrição médica, o que pode mascarar sintomas e retardar diagnósticos adequados. “Muitos pacientes tomam anti-inflamatórios indiscriminadamente, sem saber que o uso prolongado pode causar efeitos colaterais graves, como problemas renais e gástricos. É fundamental buscar um especialista para um tratamento correto, evitando que a dor se torne um problema ainda maior”, alerta o Dr. Sales.

Enquanto avanços no tratamento são essenciais, a melhor forma de evitar a dor crônica associada à chikungunya é impedir a proliferação do Aedes aegypti. Medidas como eliminação de criadouros, uso de repelentes e proteção contra picadas são fundamentais para reduzir a incidência da doença.

“As consequências da chikungunya podem ser devastadoras. Prevenir a infecção é a maneira mais eficaz de evitar anos de sofrimento com dor crônica”, finaliza Dr. Brasil Sales.

Sobre o Dr. Brasil Sales

Dr. Brasil Sales é ortopedista, acupunturista e especialista em medicina intervencionista da dor, com formação pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. Realizou residência em Ortopedia e Traumatologia no Núcleo Hospitalar Universitário (UFMS) e especialização em Cirurgia de Joelho na Clínica Ortopédica Cidade Jardim, em São Paulo. É membro de diversas sociedades médicas, incluindo a Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT) e o Colégio Médico Brasileiro de Acupuntura (CMBA).

Atua em várias cidades do Mato Grosso, oferecendo tratamentos como viscosuplementação, infiltração de pontos-gatilho, mesoterapia, acupuntura, eletroestimulação e terapia por ondas de choque. Seu compromisso é proporcionar cuidados de saúde especializados e acessíveis, visando o alívio da dor e a melhoria da qualidade de vida de seus pacientes.

Para mais informações, visite o Instagram em: https://www.instagram.com/dr.brasilsales/

 

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