A senadora em exercício, Rosana Martinelli (PL), protocolou um projeto de lei que pede o voto impresso. Sua proposta é que a medida seja adotada em caráter experimental nas eleições de 2026. Ela argumenta que o voto impresso vai garantir a transparência no processo eleitoral.
"(...) instituímos a obrigatoriedade do voto impresso de forma experimental nas próximas eleições gerais, de 2026, para que se garanta que todos os procedimentos serão viáveis e seguros, mantendo o sigilo do voto", explica trecho do texto-base do projeto.
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Segundo o PL, o eleitor depositaria o comprovante em uma urna, em sua seção, não sendo autorizado levar o documento para casa. A intenção é que os comprovantes fiquem à disposição para futuras contagens.
"É obrigatória a impressão do voto e o seu depósito em urna lacrada e indevassável, para fins de conferência pelo eleitor e de auditoria", detalha o projeto.
A matéria tramitará nas comissões e, caso seja aprovada, será submetida a votação no plenário. A bolsonarista Rosa ba Martinelli é defensora de outras pautas que ganharam a massa de conservadores, como a anistia aos presos dos atos antidemocráticos do 8 de janeiro, a liberação do porte de armas à mulheres vitima de violência doméstica que tenham obtido acesso a medida protetiva e é uma das senadoras que assinou o pedido de cassação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tentou emplacar o voto impresso no final do seu mandato. Porém, a Proposta de Emenda à Constitução (PEC) 135/19 acabou rejeitada pela Câmara dos Deputafos por 229 contra 218 votos. O bloco de deputados "patriotas" precisavam de 308 votos.
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