O presidente do Fórum Sindical, Oscarlino Alves, afirmou que os servidores não vão radicalizar quanto a decisão do Tribunal de Contas do Estado (TCE) de suspender o pagamento da Revisão Geral Anual (RGA). A revisão foi aprovada pela Assembleia Legislativa em julho de 2017, quando foi parcelado o RGA em três parcelas após intensa negociação do Fórum com o Governo.
O pagamento da RGA foi suspenso por decisão monocrática do conselheiro interino Isaias Lopes da Cunha. O Governo do Estado afirmou que irá recorrer do parecer.
De acordo com Alves, os servidores vão se reunir para discutir o assunto, mas não vão entrar nesta “cortina de fumaça”. Ele também alerta da possibilidade de ser um jogo combinado entre o Governo do Estado e o Tribunal de Contas do Estado para criar “dificuldade” e depois vender “facilidades aos servidores”.
Outra possibilidade levantada pelo sindicalista seria para desviar o foco da Assembleia Legislativa, que teve vários deputados alvos de operações. Dentre eles, o próprio presidente da Casa, deputado Eduardo Botelho (DEM), alvo de mandado de busca e apreensão. Além disso, o deputado Mauro Savi (DEM) também foi preso pelo Gaeco na Operação Bônus.
“O TCE é vinculado a Assembleia e nós estamos em um ano eleitoral, a gente não sabe se é uma bola levantada para o Governo do Estado fazer o gol. Você planta dificuldade e depois vende a facilidade. Não vamos radicalizar, não vamos entrar nessa cortina de fumaça, um voo cego”, afirmou Oscarlino, em entrevista à Rádio Capital FM, nesta quarta-feira (16).
O sindicalista também lembrou que a RGA foi aprovada em lei e também foi vinculada na Proposta de Emenda Constitucional, a PEC do Teto de Gastos. Para não pagar o benefício, de acordo com Oscarlino, o governo deverá encaminhar um projeto de lei para anular as legislações já aprovadas.
“Se a gente ver tramitando um projeto de lei, vai ser uma punhalada nas nossas costas. Hoje temos uma reunião marcada, vamos sentar com calma e avaliar com racionalidade e responsabilidade social”, disse o parlamentar, apontando ainda a contradição de o Governo aumentar a arrecadação e não conseguir honrar com os compromissos com os servidores.
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Um homem comum 16/05/2018
O estado dá com uma mão e tira com as duas.
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