O governador Mauro Mendes (União Brasil) endossou as críticas à União feitas por seu correligionário, o governador de Goiás Ronaldo Caiado (União Brasil-GO), e contrapôs a proposta do ministro da Casa Civil, Rui Costa, defendendo que os estados e municípios estabeleçam um plano de combate aos incêndios com recursos do governo federal. De acordo com Mendes, os gestores públicos que estão próximos aos focos de calor entendem as características de cada regiões, sendo capazes de sugerir alternativas "eficientes" para conter o fogo.
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"Quanto mais próximo do problema, mais você o conhece, mais você tem soluções eficientes e efetivas. Essa máxima vale para tudo e, obviamente, para um problema grave como esse de incêndios florestais. Os estados têm equipes grandes de Corpo de Bombeiros. Temos brigadistas, temos prefeituras, o que precisa é o governo federal articular melhor tudo isso, provisionar e colocar recursos para ajudar os estados e municípios, somar tudo isso em um bom planejamento e, com certeza, ano que vem teremos um melhor resultado que tivemos neste ano", opinou Mauro Mendes em entrevista à Jovem Pan News nesta quinta-feira (19).
O apontamento de Rui Costa foi feito em reunião com o governador de Mato Grosso e outros 10 estados que atravessam situação de emergência devido o volume de incêndios registrados nas últimas semanas. Enquanto Mendes estava com o chefe da Casa Civil e demais governadores, um procurador o representava em audiência de conciliação convocada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, para expor quais ações são desenvolvidas em MT para prevenir os incêndios e combatê-los.
LULA AUTORIZA MEIO BILHÃO À AMAZÔNIA LEGAL
Na conversa com o ministro da Casa Civil o governo federal sinalizou, segundo o Jornal Nacional, que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vai liberar recursos para os estados que compôem a Amazônia Legal. O aporte de R$ 514 milhões é um adicional aos R$ 400 milhões prometidos pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O meio bilhão não será somado aos gastos anuais, retirando o risco de Lula ultrapassar o "teto" de gastos da União.
"O recurso é um bom nível de recurso. Mas não há dinheiro que dê quando você gasta mal. Entretanto, considerando o tamanho do problema, o recurso não é suficiente para que nós tenhamos um bom planejamento e uma boa execução para o próximo ano", avaliou Mauro Mendes.
Segundo o governador, a melhor chance do país para amenizar a situação de risco causada pelos incêndios é com a chegada de chuvas, previstas apenas para o início de outubro.
"Agora, dificilmente, isso vai conseguir virar ação concreta para esse ano, antes que comece a chover e tomara que a chuva chegue realmente dentro do que prevê a meterologia entre 15 a 20 dias", falou Mendes.
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Beto 22/09/2024
Mauro fumaça!
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