O vereador por Cuiabá, Kássio Coelho (Podemos), membro da Comissão de Ética criticou a tentativa do presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Jeferson Siqueira (PSD), de interferir no processo de cassação contra Marcrean Santos (MDB). Jeferson enviou à Comissão de Ética um requerimento de suspensão que foi rejeitado pelo grupo de trabalho. Kássio disse que não aceitaria interferências da CCJ e desafiou o vereador a compor a comissão em 2025.
"Quero deixar aqui para o pastor Jeferson que a partir da próxima legisatura venha fazer parte da Comissão de Ética. Vou falar pessoalmente para ele", disparou Kássio Coelho em audiência nesta quinta-feira (21).
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Marcrean é acusado pelo médico Marcos Vinicius de Oliveira de invadir Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Municipal de Cuiabá (HMC) que prestou depoimento à Câmara nesta semana. O vereador faltou, mas seus advogados fizeram uma representação à CCJ que foi acolhida por Jeferson.
No requerimento enviado aos colegas de Casa, o presidente da CCJ afirma que eles promovem o cerceamento da defesa e destacam que o médico está com a situação eleitoral irregular. Além disso, o vereador apontou que a Comissão de Ética concedeu mais prazo à defesa, mas não formalizou a medida.
"Estou desde o início do meu mandato nessa comissão e nunca houve intervenção da CCJ aqui dentro e não vai ser com o apoio do meu voto que vai ter essa interferência", disse Kássio Coelho ao pronunciar o seu voto contrário.
O requerimento pela nulidade impetrado por Jeferson foi negado e o processo contra Marcrean continua em tramitação.
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