O prefeito de Várzea Grande, Kalil Baracat (MDB), disse que a retirada das peças da Lei Orçamentária Anual (LOA) 2025 encaminhadas à Câmara seguiu orientação do Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT) para não onerar despesas a gestão seguinte. Kalil negou boicote à sua sucessora, Flávia Moretti (PL), e explicou que os documentos que seriam votados pelos vereadores autorizavam o Executivo a contrair dois empréstimos que garantiram R$ 266 milhões para investir na execução das obras do mercado municipal, rodoviária, saneamento básico, pavimentação e recapeamento.
"O que foi retirado da LOA é porque recebi uma súmula do Tribunal de Contas orientando que eu não gerasse despesas para o próximo exercício e foi feito. Foi retirado os dois financiamentos que estavam previstos. O que aconteceu foi isso. Estou seguindo a orientação do Tribunal. Esses recursos eram para a pavimentação, recapeamento, saneamento básivo, mercado municipal e rodoviária", falou o prefeito nesta sexta-feira (6) durante a inauguração da Estação de Tratamento de Água (ETA) Imigrantes.
Kalil procurou o presidente do TCE-MT, Sérgio Ricardo, para tentar uma flexibização, mas o conselheiro manteve o posicionamento. Baracat pontuou que caberá a Moretti e o vice, Tião da Zaeli (PL), buscarem recursos junto ao governo, bancadas de deputados e senadores.
"Expliquei isso ao presiente, agora eles terão de prestar mais atenção. Não retirei nada, fui orientado para não gerar despesas ao próximo exercício. Os projetos continuam dentro da LOA. Os próximos gestores terão de buscar recursos e dar sequência aos planejamentos", esclareceu.
Os pedidos de retirada estão em análise na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Os requerimentos chegaram ao grupo de trabalho na última terça-feira (3), mas não foram votados pois a vereadora Gisa Barros (PSB) ingressou com pediu vista, travando a pauta.
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Crítico 06/12/2024
Agora VG vai crescer saiu das mãos dos \"CORONEIS\"
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