Jayme diz estar aberto a negociar com "chapona" ao governo articulada pela esquerda; veja vídeo

Senador do União Brasil afirmou que pertence ao centro e pontuou que discussões ideológicas promovem "clima não favorável"

CAMILA RIBEIRO/ALINE COÊLHO
Da Redação/Do Local

Aline Coêlho/HNT

O senador Jayme Campos (UB) disse estar aberto à negociação com a "chapona" ventilada pelo deputado estadual Lúdio Cabral (PT), agregando novos partidos ao arco de alianças da Federação Brasil da Esperança (PT, PV e PCdoB). Jayme acredita que o momento político pede um ponto final às discussões ideológicas. Segundo ele, investir no embate entre a esquerda e a direita tem gerado um "clima não favorável". Campos ainda destacou que está filiado ao União Brasil, sigla que está no centro.

"Fiquei muito feliz com Lúdio dizendo da possibilidade de fazer uma construção. Eu não sou esquerda nem direita, sou de centro. Eu sou aquele que busca o que é bom para o povo. Esse negócio de esquerda e direita está fora de moda, está criando um clima não favorável. O que queremos é a construção de um projeto político para o Brasil e Mato Grosso que seja exequível", falou o senador nesta sexta-feira (6), em cerimônia de inauguração da Estação de Tratamento de Água (ETA) Imigrantes.

As articulações na esquerda são feitas pelo ministro da Agricultura e Pecuária (Mapa), Carlos Fávaro (PSD), que ainda não conversou com Jayme, mas começou a se reunir com algumas lideranças. O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), é um dos atores políticos procurados por Fávaro. O emedebista se colocou à disposição para concorrer ao governo caso haja um consenso no grupo sobre seu nome.

O MDB também tem se movimentado. O deputado estadual Thiago Silva (MDB) revelou nesta semana que a sigla convidou Jayme Campos para se filiar. O senador não comentou a respeito, mas atribuiu a procura dos partidos à sua capacidade de aglutinação.

"O que posso afiançar é que fiquei muito feliz. Estou aberto ao diálogo, independentemente de qual seja a questão ideológica", asseverou. "Isso é muito bom. Tem muitos políticos que só conseguem desgarrar todo mundo. Eu sou um político que tenho a simpatia de partidos de esquerda, direita ou centro, além do respaldo popular", finalizou Jayme.

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