A deputada federal Gisela Simona (União Brasil) foi contrária ao requerimento na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do colega de bancada José Medeiros (PL) ao projeto de lei 1169/2015 que determina a recontagem de votos nas eleições. Depois do posicionamento, a parlamentar foi atacada nas redes sociais por bolsonaristas. Usuários do WhatsApp compartilharam um post afirmando que Gisela votou pela reprovação do PL, porém, a deputada explicou ao HNT que a discussão, na verdade, foi da inclusão extrapauta da matéria.
Os bolsonaristas se referiram a Simona com xingamentos e a deputada disse que acionou o jurídico do seu gabinete para "tomar as providências legais".
"O que na verdade houve na CCJ não foi análise do projeto, não votei nem contra nem a favor. Houve um requerimento para incluir extrapauta. Nós tínhamos uma pauta que foi para CCJ e se tentou incluir esse projeto para ser votado extrapauta", esclareceu Simona à reportagem na noite desta quinta-feira (6).
Gisela justificou que só votou contra o requerimento pois não conseguiu avaliar o texto na íntegra. Segundo ela, essa conduta de voto desfavorável também foi adotada em outros momentos na Câmara quando os deputados tentam deliberar projetos sem promover debates, à exemplo do "PEC do Aborto".
"É muito ruim quando acontece isso pois a gente vai votar um projeto que não teve tempo de analisar e estudar o projeto. Eu tenho uma prática minha de estudo que tudo o que é extra e entra sem respectiva urgência, eu voto contra. Em nenhum momento foi analisado o mérito da matéria", falou.
José Medeiros é relator do PL que tramita em Brasília desde 2015. Nesta semana, o deputado promoveu uma audiência pública para discutir a temática. Gisela foi voto vencido na CCJ, mas a tramitação do projeto de lei foi travada por pedido de vista conjunto assinado por cinco deputado federais.
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Lud 06/12/2024
Esses bolsonaristas são todos viados xingam só mulheres, mas quando a PF chega viram umas moça.
1 comentários