O deputado estadual Júlio Campos (União Brasil) disse que alertou o partido sobre o risco de alimentar a guerra política contra o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB). Segundo ele, Emanuel só decidiu colocar o empresário Domingos Kennedy (MDB) como candidato para puxar votos de Eduardo Botelho (União Brasil). Júlio destacou que Botelho não avançou para o segundo turno por 1,7 mil votos enquanto Kennedy ganhou 13,8 mil votos.
"Doeu muito, principalmente, eu que participei mais ativamente da campanha, do esquema para fazer Botelho candidato desde o início, fiquei muito sentido por não irmos ao segundo turno, esse doeu. Aquela tese que defendia que não deveríamos brigar com o atual prefeito Emanuel Pinheiro, que estava quietinho no seu canto, se comprovou", disse Júlio Campos.
Conforme o deputado, as pesquisas mostraram que 80% dos cuiabanos que votaram em Domingos Kennedy estariam dispostos a confirmar o voto em Eduardo Botelho.
Emanuel estava comprometido a não interferir no tabuleiro político das eleições, no entanto, Júlio apontou que o prefeito reviu os planos do partido, de só lançar a chapa de vereadores, incrementando o projeto com a candidatura própria ao Alencastro, após o grupo do governador Mauro Mendes (União Brasil) não poupar ataques à sua gestão.
"O MDB não iria lançar candidato a prefeito de Cuiabá, apenas chapa de vereador, mas depois que começou aquela campanha, Emanuel lançou Kennedy. Kennedy fez 14 mil votos e faltou para nós 1,7 mil sendo que 80% das pessoas que votaram em Kennedy votariam em Botelho", explicou Júlio Campos.
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