O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), cobrou o aprofundamento do debate sobre o funcionamento do Ônibus de Transporte Rápido (BRT). De acordo com o prefeito, o governo de Mato Grosso ainda não detalhou a implantação do modal. Emanuel também fez críticas aos transtornos das obras na avenida do CPA, próximo ao Centro Político Administrativo que, segundo ele, têm gerado problemas aos motoristas.
"Eu não sei como vai funcionar o sistema. Ninguém sabe ainda. Acho que essa disussão que está faltando sobre o BRT. Muito transtorno, dor de cabeça, falta de esclarecimento", indicou Emanuel Pinheiro à imprensa nesta quinta-feira (27), durante a entrega de ônibus.
Defensor do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), o prefeito voltou à época que duelava na Justiça contra o governador Mauro Mendes (União Brasil). Conforme Emanuel, o preço da tarifa foi um dos fastores utilizados pelo Paiaguás para tentar convencer os cuiabanos que o BRT seria a melhor alternativa. Ele negou a possibilidade e insistiu que o "sonho" do VLT está mantido.
"Como há uma decisão judicial (pela implantação do BRT), temos que torçer, mas seria a tarifa do VLT do sistema de ônibus. Inventaram isso (que aumentaria) para jogar a população contra o VLT", disse o prefeito. "Por isso, o sonho do VLT vai continuar, o legado vai continuar", emendou.
Emanuel tenta emplacar as obras do "VLT Cuiabano" no novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O projeto foi aceito para análise e sua viabilidade é estudada pelo governo federal. A intenção do prefeito é que o modal corte as ruas do centro histórico. A implementação levanta questionamentos.
GOVERNO ATUALIZA SITUAÇÃO DO BRT
Por meio de nota, o governo de MT atualizou a situação atual do BRT. A assessoria do Palácio Paiaguás disse que o consórcio responsável está dedicado à finalização das obras em Cuiabá e que os ônibus serão adquiridos por meio de licitação. O edital será lançado nos próximos meses.
"A fase atual é de construção do sistema viário do BRT, como determina o edital de licitação e contrato firmado com o consórcio responsável pelas obras. Quanto à operação do Sistema BRT, a licitação ainda será realizada", esclareceu o documento.
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