O deputado estadual Gilberto Cattani (PL) eximiu o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) da participação nos planos de um golpe de Estado para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Na opinião do parlamentar, Bolsonaro evitou o golpe.
Ainda durante entrevista à imprensa nesta quarta-feira (4), Cattani afirmou que as provas apresentadas no inquérito da Polícia Federal (PF) foram manipuladas para forçar a prisão do ex-presidente, com a justificativa de golpe. Para ele, se Bolsonaro fosse preso hoje, seria uma injustiça e por pura suposição.
“Bolsonaro evitou o golpe, se é que ele sabia de alguma coisa, ele evitou, porque era a única pessoa que podia decidir por sim ou não, ele votou por não, e todas às vezes que ele se manifestou, ele falou contra essas barbaridades que aconteceram em nosso país”, afiançou.
"PUNHAL VERDE E AMARELO"
Conforme a PF, o plano do “Punhal Verde e Amarelo” para o golpe foi impresso no Palácio do Planalto pelo general Mario Fernandes, que era secretário-geral executivo da Secretária-geral da Presidência no governo de Jair Bolsonaro (PL). E os investigados, além de Bolsonaro, são, em sua maioria, militares com formação em Forças Especiais.
Provocado sobre essa proximidade entre os supostos executores da tentativa de golpe e o ex-presidente, o deputado respondeu: “Admito que generais próximos a ele conversaram sobre alguma coisa e ele falou não. Ele foi o cara que evitou qualquer tipo de articulação nesse sentido (de golpe).”
O deputado ainda menosprezou as provas coletadas pela PF. “Nada prova que foi ele, isso são os laudos, tudo aquilo foi feito de uma maneira manipulada, isso é uma coisa que fica muito vaga, entendeu? Por isso que eu acredito que será muita injustiça botar um cara como Bolsonaro na cadeia", defendeu.
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