O presidente da República Jair Bolsonaro culpou os Estados pela alta no preço do gás e da gasolina. “Gás de cozinha está caro ou está barato? R$ 130 o bujão, né?", perguntou ele. "Não é verdade, está R$ 45. O Governo Federal zerou o imposto do gás de cozinha", respondeu ele mesmo.
"A gasolina está cara ou está barata? Está barata, está R$ 1,95. O imposto federal de R$ 0,74. O restante é ICMS, é frete e é margem de lucro. O que nós brigamos no parlamento? Para regulamentar uma emenda constitucional de 2001, onde o ICMS tem que ser um valor nominal e cada Estado fixa seu ICMS. O Governo Federal não reajustou PIS/COFINS desde janeiro de 2019”, disse o presidente, fazendo o mesmo exercício de perguntas retóricas para responder em seguida.
As declarações foram feitas quando o presidente chegou ao Hotel Fazenda Mato Grosso, em Cuiabá, na manhã desta quinta-feira (19), em um carro aberto cumprimentando apoiadores. O governador Mauro Mendes o aguardava nesse momento dentro do hotel.
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"Não estou querendo atacar o governador. Estou falando o que nós fazemos. Nós temos transparência. Buscamos previsibilidade", completou.
Ainda durante sua chegada, o presidente falou sobre a pandemia de Covid-19 , o investimento do governo em vacinas e destacou que é contra a imunização obrigatória.
"Gastamos com auxílio ano passado equivalente a 13 anos de Bolsa Família. Tirando os países que produzem vacina, o Brasil está na frente disparado na fabricação. Sempre tomamos providência no tocante a vacina, eu sou contra a vacina obrigatória, cada um tem o direito. Se não quiser tomar, que não tome a vacina. Ninguém fez o que fizemos. Todas as mais de 200 milhões de doses foram compradas pelo governo federal", pontuou.
Bolsonaro participa nesta quinta-feira de um seminário da Funai e fará a entrega de 42 maquinários aos povos indígenas.
"Estamos potencializando, cada vez mais permitindo aos nossos irmãos indígenas que possam trabalhar a sua terra. Temos um projeto no Ministério de Minas e Energia que hoje dá direito as etnias, se assim o desejarem, fazer na sua terra praticamente o mesmo que o fazendeiro faz ao lado da sua. Hoje nós temos uma área equivalente a região sudeste demarcada como terra indígena. São em quatro cidades: Rio de Janeiro, São Paulo, Minais Gerais e Espírito Santo, que equivale a 14%", concluiu.
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