O secretário de Estado de Educação (Seduc-MT), Alan Porto, disse ao HNT TV que a contratação de policiais da reserva permitirá ampliar o modelo cívico-militar a mais 100 escolas da rede estadual em Mato Grosso. Porto afirmou que a resistência às escolas militares foi quebrada no estado. Segundo ele, a pasta recebeu mais de 242 requerimentos de diferentes municípios e a prioridade é "atacar" as unidades com mais gargalos nos índices de evasão escolar e aprendizagem.
"A gente tem 242 solicitações de transformação para escola militar. As solicitações são de pais, vereadores, deputados, prefeitos, vem de toda a sociedade organizada. Com foco nessa demanda, o Estado, em 2021, quando o governador Mauro Mendes assumiu tinha oito escolas militares e já chegamos a 30", detalhou o secretário ao podcast.
"A gente ataca escolas com mais problemas", disse Alan Porto ao HNT TV
As unidades de ensino funcionarão nos moldes das Escolas Estaduais Militares Tiradentes e Dom Pedro II, ambas em Cuiabá, que possuem a gestão compartilhada com os professores civis e militares. Alan Porto explicou que a Seduc-MT não retira policiais das ruas, por isso, agregou a participação de servidores da reserva dos Bombeiros e forças armadas que atuaram lado a lado com os alunos em atividades fora de sala de aula, repassando os valores das corporações. O conteúdo didático se mantém como nas escolas regulares, sendo replicado pelos educadores civis.
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"O modelo da Tiradentes e Dom Pedro é gerido em parceria com a Seduc, Corpo Militar e Bombeiros. Essas escolas funcionam muito bem, têm os melhores resultados de aprendizagem, cultura de hierarquia, respeito. Funciona", afirmou.
O secretário explicou que diferente do início da implementação do modelo, não são mais realizadas audiências públicas. Técnicos da pasta se reúnem com os pais e avaliam se há o interesse pela mudança do sistema pedagógico. Porto destacou que essa ampliação permite que sejam alcançadas regiões expostas ao crime organizado e com defasagem no ensino.
"Essa cívico militar não tem processo seletivo, tem um diretor civil e o diretor militar que segue o regimento de escola militar, permitindo chegar a regiões que não conseguiríamos chegar. Regiões mais vulneráveis, com alta taxa de evasão, escolas com baixo desempenho escolar. A gente ataca escolas com maios problemas", concluiu.
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