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Polícia Quinta-feira, 20 de Março de 2025, 11:48 - A | A

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Quinta-feira, 20 de Março de 2025, 11h:48 - A | A

ACQUA ILÍCITA

Vítimas de extorsão e coação pelo CV estavam no limite: "não aguentavam mais"

Nos relatos, os denunciantes narram às autoridades que não estavam conseguindo trabalhar porque as facções impunham medo e cobravam taxas

MARICELLE LIMA E SABRINA VENTRESQUI
Da Redação

As vítimas de extorsão e coação patrocinadas pelo Comando Vermelho estavam no limite. Esse é o depoimento do delegado Adriano Roberto Alves, um dos coordenadores do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco). As denúncias anônimas originaram a Operação Acqua Ilícita, nesta quinta-feira (20), que culminou em 12 mandados de prisão contra membros da facção. O núcleo planejava dominar o comércio e a distribuição de água em Cuiabá e Várzea Grande.  

Foram cumpridos 55 mandatos de busca e apreensão, 33 veículos apreendidos, além de bloqueio de contas. 

"Os trabalhos começaram após a denúncia anônima de comerciantes que procuraram o Ministério Público, através do Gaeco e relataram como estavam acontecendo os fatos. A investigação foi exitosa e conseguimos prender as lideranças, bloquear as contas, sequestrar bens e valores e desarticular essa extorsão que estava sendo cometida nos comerciantes de água aqui de Cuiabá e em torno da Baixada Cuiabana”, falou o delegado.

Segundo a autoridade policial, as oitivas continuam e a prioridade é desarticular as facções criminosas. “O esquema tem causando um dano enorme na sociedade por aterrorizar, promover incêndios em comércio, dando salves em pessoas, isso não pode continuar”, reforçou.  

O coordenador ressaltou ainda que os comerciantes relataram que não estavam conseguindo trabalhar porque as facções impunham medo e cobravam taxas.

“O canal de comunicação eram grupos de conversas onde os integrantes da facção criminosa obrigavam os comerciantes comprarem água mineral, galões de água somente de pessoas indicadas por eles, além da obrigação de pagar uma taxa por cada galão vendido”, narrou.

Participaram da coletiva de imprensa o subchefe do Estado-Maior da Polícia Militar, José Nildo e equipe o Gaeco: Frederico Lopes, Adriano Roberto Paus e Bruno de Moraes Carvalho.        

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