Vídeo mostra confusão durante abordagem que culminou na prisão de secretário

Reprodução

Um vídeo gravado na residência do secretário Assistência Social de Várzea Grande, Gustavo Henrique Duarte, mostra o momento em que o gestor foi preso por desacato, na manhã desta sexta-feira (14), durante a Operação Fake News, da Polícia Federal. A gravação foi publicada pelo site Olhar Direto.

Nas imagens, Gustavo aparece se queixando da forma que foi abordado pela Polícia Federal, alegando que era um cidadão ‘patriota’ e bispo de uma Igreja Batista e não merecia tal tratamento.

“São 6h da manhã, a Policia Federal vem na casa de um patriota, de um bispo da igreja, com arma na mão, aqui tem uma criança e uma esposa. É assim que o Brasil está. Fiquem a vontade. Essa é a polícia federal”, reclamou.

O secretário envolveu até o ex-presidente Jair Bolsonaro na confusão. “A PF hoje vai na casa de um ex-presidente pra buscar um cartão de vacina, esse é o serviço que a Polícia Federal está prestando. Aqui vocês vão achar Bíblia e não vão achar cartão de vacina porque não me vacinei”, diz.

O agente, então, esclarece que a ordem judicial não está relacionada a cartões de vacina. Os ânimos ficam acalorados e Gustavo começa a gritar com os policiais, ainda discutindo sobre a forma da abordagem, reclamando que os agentes ameaçaram arrombar o portão da casa dele.

A delegada da Polícia Federal responde que o procedimento é praxe da corporação e em seguida dá voz de prisão a Gustavo. Ele foi conduzido à sede da Polícia Federal para prestar depoimento, mas foi liberado depois de assinar Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO).

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A OPERAÇÃO

Nesta sexta-feira, a Polícia Federal deflagrou a Operação ‘Fake News’, com o objetivo de combater crimes eleitorais e contra a honra, praticados em desfavor do governador Mauro Mendes (UB), durante as eleições de 2022.

Os policiais cumprem três mandados de busca e apreensão expedidos pelo Núcleo Regional Eleitoral das Garantias I, do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso.

Conforme apurado pela investigação, houve a produção e divulgação de vídeos com informações inverídicas e caluniosas durante a campanha.

VEJA VÍDEO

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