Bruno Fernandes de Souza Costa, que foi preso pela Polícia Militar por envolvimento no tiroteio dentro do Shopping Popular de Cuiabá, que resultou na morte do empresário Joseonaldo Ferreira de Araújo, 44 anos, já foi detido por ter agredido e ameaçado matar a companheira em 2020 e 2021. Contra ele também pesa processo pelo crime de injúria.
Reprodução
De acordo com os documentos que o HNT teve acesso, o caso mais recente aconteceu em fevereiro de 2021. A Polícia Militar foi acionada para ir até a propriedade da vítima, que informou ter sido agredida por Bruno com socos e tapas, após ele ingerir bebida alcóolica.
Bruno fez ameaças de morte dizendo que iria comunicar os integrantes da facção criminosa Comando Vermelho para atear fogo em sua casa.
Já em 2020, a mulher chamou a Polícia Militar após ser agredida por Bruno e ficar com lesões no joelho e no peito. Na ocasião, o acusado fez ameaças de morte com uma faca.
Ele informou à polícia que era integrante de facção criminosa para intimidar a vítima.
TIROTEIO NO SHOPPING
O caso aconteceu na noite de segunda-feira (19). Uma câmera do circuito interno de segurança do Shopping Popular de Cuiabá flagrou o momento em que o empresário Joseonaldo Ferreira de Araújo, 44 anos, conhecido como "Naldo do Tererê", é assassinado com vários tiros.
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A suspeita é de que o crime esteja associado à cobrança de dívida não paga por agiotagem. As imagens do sistema de segurança exibem dois jovens, um de camiseta preta e outro listrada, entrando no Shopping Popular.
Após uma breve conversa com a dupla, a vítima é surpreendida com um tiro nas proximidades do rosto. A princípio, percebe-se que houve uma "armação" para assassinar "Naldo do Tererê".
Enquanto o rapaz de camisa listrada sai aparentando um diálogo normal, o homem de camisa preta espera um descuido do empresário e efetua um disparo na lateral do rosto da vítima.
O homem que matou o empresário foge do estabelecimento comercial e entra no pátio. A partir daí, a dupla é surpreendida por policiais da cavalaria e um deles é alvejado e morto.
Bruno foi encaminhado à Central de Flagrantes da Polícia Civil e o delegado Marcel Gomes representou pela prisão preventiva dele.
"Entrementes, a forma de agir dos homicidas tem causado espanto das autoridades policiais, diante da audácia e tranquilidade que os mesmos têm demonstrado, em acreditar, que se manterão as margens da impunidade, não por acaso o crime ter sido cometido em um local de grande aglomeração de público e em plena luz do dia", diz trecho do documento.
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