Sábado, 19 de Abril de 2025
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png
dolar R$ 5,81
euro R$ 6,61
libra R$ 6,61

00:00:00

image
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png

00:00:00

image
dolar R$ 5,81
euro R$ 6,61
libra R$ 6,61

Polícia Sábado, 19 de Abril de 2025, 10:45 - A | A

facebook instagram twitter youtube whatsapp

Sábado, 19 de Abril de 2025, 10h:45 - A | A

CRIMES CIBERNÉTICOS

Menores entre 10 e 17 anos estão mais propensos a sofrer cyberbullying, avalia delegado

Delegado explicou que plataformas como Discord e Telegram são as mais utilizadas em crimes na internet, como cyberbullying e armazenamento de conteúdo de exploração infantil

SABRINA VENTRESQUI E ALINE COÊLHO
Da Redação/Do Local

Crianças e adolescentes com idades entre 10 e 17 anos são mais propensas a sofrer cyberbullying, conforme avaliação do delegado Guilherme Facinelli, da Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Informáticos de Cuiabá.

"O cyberbullying que é aquela intimidação, perseguição pelo meio digital de forma sistema é onde os jovens, aqueles entrando na pré-adolescência e adolescência, ou seja, crianças de 10 e adolescentes de 17 anos, é a nossa maior demanda”, expôs em entrevista exclusiva ao HNT.

A delegacia de Repressão a Crimes Informáticos atua nos crimes informáticos próprios e nos crimes informáticos impróprios que demandem grande repercussão, alta complexidade e elevado prejuízo às vítimas.

O delegado explicou que plataformas como Discord e Telegram são as mais utilizadas em crimes na internet, como cyberbullying e armazenamento de conteúdo de exploração infantil.

De acordo com ele, isso ocorre por causa da política de privacidade dessas redes sociais, que muitas vezes não detectam o ato como discurso de ódio. Além disso, também não respondem às ordens judiciais com a agilidade que deveriam.

O delegado frisou que a maioria dos criminosos acredita que o anonimato irá protegê-los e que a internet é ‘terra sem lei’, mas a máxima é bem diferente da realidade.  

“A gente tem conseguido as informações, as políticas de privacidade têm sido adequadas, mas, principalmente, eu acho, e aí eu falo como um todo, pela internet, é que as pessoas acham que ali é um ambiente sem lei, não rastreável, não identificável, e aí, por acharem que ali estão em um espaço aberto, onde não vão ser alcançadas, elas acabam se sentindo livres para se esconder atrás de uma tela e fazer a prática dessas criptografias. As pessoas, então, acreditam que o anonimato vai ser uma proteção para que elas prevaleçam. Acreditam, porque existe uma série de dificuldades,que a pessoa pode se proteger ali, para não ser tão fácil a sua identificação”, disse.

No entanto, só no mês de abril, a Polícia Civil fez duas operações com o foco de combater crimes cibernéticos. Uma em Cuiabá, em que um adolescente de 15 anos foi alvo de busca e apreensão por disseminar discurso de ódio nas redes sociais e outra em Rondonópolis (216 km de Cuiabá), quando outro menor também foi alvo de ordens judiciais por promover a automutilação de outros adolescentes em plataformas online. 

LEIA MAIS: Adolescente é alvo de operação por discurso de ódio e ameaça à vida de mulheres; veja vídeo

Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.

Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.

Siga-nos no TWITTER ; INSTAGRAM  e FACEBOOK e acompanhe as notícias em primeira mão.

Comente esta notícia

Algo errado nesta matéria ?

Use este espaço apenas para a comunicação de erros