Suspeita de ter matado e esquartejado o próprio filho de 5 meses, Ramira Gomes da Silva, 22 anos, será transferida para Cuiabá nesta segunda-feira (24). A investigada deverá ser levada ao presídio Ana Maria do Couto May, que fica anexo à Penitenciária Central do Estado (PCE), no bairro Pascoal Ramos, na Capital.
Ramira está presa desde a última segunda-feira (17) suspeita de matar Bryan da Silva Otani. Ela foi pega em uma embarcação na cidade de Porto Velho (RO) tentando fugir para a cidade de Manaus (AM).
Na sexta-feira (21), ela foi recambiada à cidade de Sorriso (420 km ao Norte de Cuiabá) onde está reclusa em uma cela separada.
Ao chegar em Mato Grosso, ela prestou depoimento ao delegado José Getúlio Daniel, responsável pelas investigações. O conteúdo da oitiva, no entanto não foi revelado.
Esse foi o segundo depoimento da investigada sobre a morte do bebê. A primeira oitiva foi concedida ao delegado Yuri Medeiros, ainda em Porto Velho.
Conclusão do inquérito
O delegado explicou que o inquérito policial (IP) sobre a prisão de Ramira será concluído na terça-feira (25). A autoridade policial informou que será convocada uma entrevista coletiva para explicar os motivos que levaram para o indiciamento (ou não) de Ramira.
Na coletiva, José Daniel também divulgará o que foi dito por Ramira no segundo depoimento.
Laudo aponta traumatismo craniano
O laudo da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) apontou que o menino morreu de traumatismo craniano hemorrágico.
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A causa da morte contradiz a primeira versão apresentada pela suspeita ao delegado Yuri Medeiros, responsável pela prisão de Ramira em Rondônia, de que o filho teria morrido enquanto dormia no berço.
“A versão dela é de que ela foi dormir na noite anterior a morte de Brian e por volta das 2h, dado mamadeira para ele, trocado de roupa, enfim. E já por volta das 5h ela teria acordado e teria se deparado com ele roxo, sem vida.", disse o delegado.
De acordo com a Politec, apesar do laudo apontar a causa da morte, ainda não é possível afirmar se o bebê teve as mãos e pés amputados antes ou depois de ser assassinado, pois a necropsia ainda será finalizada nos próximos dias.
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