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Polícia Sexta-feira, 20 de Dezembro de 2024, 15:17 - A | A

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Sexta-feira, 20 de Dezembro de 2024, 15h:17 - A | A

ALVOS DA SISAMNES

PGR chegou a pedir prisão de desembargador, mas ministro negou

Filha adotiva de João Ferreira Filho comprou Harley-Davidson, imóveis e não declarou no Imposto de Renda dela, mas sim na do pai

SABRINA VENTRESQUI
Da Redação

A Procuradoria-Geral da República (PGR) chegou a pedir a prisão do desembargador João Ferreira Filho, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), por suposto envolvimento em esquema de venda de sentenças e lavagem de dinheiro. Contudo, o relator do caso, ministro Cristiano Zanin, negou. O pedido foi embasado em uma investigação da Polícia Federal sobre o suposto envolvimento de João Ferreira em esquema de venda de sentenças e lavagem de dinheiro com os valores adquiridos pelo comércio das decisões judiciais.

Nesta sexta-feira (20), a Polícia Federal deflagrou a segunda fase da Operação Sisamnes, mirando João Filho, a esposa dele, Maria de Lourdes Guimarães, e a filha adotiva, Alice Terezinha Artuso. As duas foram afastadas de suas funções no TJMT. A apuração detectou inúmeras operações imobiliárias suspeitas.

Entre as transações suspeitas está a compra de uma motocicleta de luxo da marca Harley-Davidson, no valor de R$ 25 mil, feita por Alice Terezinha com valores oriundos de propina pagos através de empresas do advogado Roberto Zampieri, assassinado em 5 de dezembro de 2023. Foi com informações encontradas durante a análise do celular e aparelhos eletrônicos do jurista que as autoridades deram início às investigações de venda de sentenças.

Além da moto, Alice também adquiriu imóveis. Todavia, os bens obtidos não foram declarados no Imposto de Renda dela, mas sim de João Ferreira Filho. As compras tinham o objetivo de dissimular a origem ilícita do dinheiro. Por isso, o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou o bloqueio de R$ 1,8 milhão dos investigados e o sequestro dos imóveis adquiridos pelo magistrado.

Justiça bloqueia R$1,8 milhão de alvos da PF por suposta venda de sentença

Devido às investigações, João Ferreira Filho e o também desembargador Sebastião de Moraes estão afastados do cargo e são monitorados por tornozeleira eletrônica.

Agora, Maria de Lourdes e Alice também estão proibidas de acessar ou ingressar no prédio do TJMT. Elas foram alvo da ação desta sexta-feira.

Na casa de Alice, policiais recolheram aparelhos como celulares, tablets e computadores para obtenção de provas.

Alice Terezinha chegou a ser levada para prestar depoimento na sede da PF em Cuiabá, por ter sido encontrada uma substância semelhante à cetamina na casa dela. As duas tiveram os passaportes recolhidos e estão proibidas de sair do país.

LEIA MAIS: Ex-servidora da Justiça e atual comissionada da ALMT é investigada por esquema de corrupção

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