O secretário de Segurança Pública, César Augusto Roveri, afirmou que a hipótese de feminicídio não foi descartada como uma das possíveis explicações para o assassinato da produtora rural Raquel Cattani. Ela foi morta com 34 facadas no sítio em que morava no Pontal do Marape, em Nova Mutum (240 km de Cuiabá), na última sexta-feira (19).
Durante o lançamento do programa Vigia Mais Motorista, nesta terça-feira (23), Roveri explicou que dois delegados chefiam as investigações, sendo que um deles é especialista em casos de feminicídio e o outro apura latrocínios e homicídios.
“Todas as linhas de investigação estão sendo consideradas. Temos dois delegados no caso, um que é responsável por feminicídios e outro que é responsável pelas investigações de homicídio e latrocínio. Isso significa que todas as hipóteses estão sendo levadas em consideração. As hipóteses só são descartadas em definitivo no relatório final do inquérito”, pontuou Roveri.
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Ainda conforme o secretário, a Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) retornou a cena do crime no sábado e colheu outras impressões digitais e material genético que irão subsidiar as investigações.
No dia do crime, o celular e a motocicleta de Raquel foram levados da propriedade rural e ainda não foram encontrados. No domingo, o Corpo de Bombeiros Militar recebeu informações de que os objetos estavam dentro de duas lagoas no município. Foram feitas buscas subaquáticas nos corpos hídricos, mas sem sucesso.
As investigações continuam em andamento para elucidar o caso e encontrar o autor do homicídio.
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