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Polícia Quinta-feira, 26 de Setembro de 2024, 16:54 - A | A

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Quinta-feira, 26 de Setembro de 2024, 16h:54 - A | A

FINANCIAMENTO DE CAMPANHA

Gaeco investiga 20 candidatos a vereador em MT por suposta associação ao CV

Segundo o Gaeco, o grupo criminoso utiliza as campanhas como forma de lavar dinheiro do tráfico de drogas, uma vez que o investimento é feito através de valores em espécie, diretamente aos candidatos, que são selecionados por lideranças da facção

DA REDAÇÃO

O Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco) está investigando 20 candidatos a vereador em ao menos oito cidades de Mato Grosso por terem, supostamente, suas campanhas financiadas pela facção criminosa Comando Vermelho. A informação foi publicada pelo jornal ‘A Gazeta’.

As cidades monitoradas pelas autoridades são: Cuiabá, Várzea Grande, Nobres, Cáceres, Sinop, Primavera do Leste, Sorriso e Alta Floresta.

Segundo o Gaeco, o grupo criminoso utiliza as campanhas como forma de lavar dinheiro do tráfico de drogas, uma vez que o investimento é feito através de valores em espécie, diretamente aos candidatos, que são selecionados por lideranças da facção. 

"Estamos acompanhando isso de perto, e, até o momento, o Gaeco investiga 20 candidatos. No entanto, devido ao crescimento da influência que o crime organizado busca no processo eleitoral, foram criados novos órgãos de fiscalização na Polícia Civil e até na Polícia Federal. Esse número pode dobrar", declarou o coordenador do Gaeco, Adriano Roberto Alves à Gazeta.

Conforme Alves, a estratégia é para que, se eleitos, os candidatos tomem iniciativas que beneficiem o Comando Vermelho. A intervenção do grupo criminoso pode influenciar leis municipais, zoneamento urbano e apoiar jogos de azar em campeonatos amadores de Mato Grosso, conforme o Gaeco.

"Muitas vezes, esses campeonatos são realizados com dinheiro público, e o apoio é garantido por vereadores financiados pela facção", concluiu.  

Cabe ressaltar, que na última semana, o vereador Paulo Henrique (MDB) foi preso em Cuiabá por supostas ligações com o Comando Vermelho. Ele estaria envolvido em um esquema de lavagem de dinheiro utilizando eventos e shows realizados em casas noturnas da Capital, como o Dallas Bar, adquirido pela facção por R$ 800 mil em espécie. A função do legislador, conforme os autos, era facilitar a autorização de licenças para a realização desses eventos, além de cooptar servidores para a ilicitude.

LEIA MAIS: Movimentações de R$ 1,2 mi reforçam participação de vereador em lavagem de dinheiro 

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