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Polícia Segunda-feira, 18 de Novembro de 2024, 15:16 - A | A

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Segunda-feira, 18 de Novembro de 2024, 15h:16 - A | A

CASO JOÃO PINTO

Família de idoso morto no Contorno Leste pede que MP continue ação contra investigador

Idoso morreu em confronto com policiais civis em sua propriedade rural no Contorno Leste, em Cuiabá. O delegado Marlon Luz argumentou legítima defesa ao concluir o inquérito e arquivou o caso

SABRINA VENTRESQUI
Da Redação

A família do idoso João Antônio Pinto, que morreu em confronto com policiais civis em sua propriedade rural no Contorno Leste, espera que o Ministério Público dê continuidade nas investigações e ofereça denúncia contra o investigador da Polícia Civil Jeovânio Vidal Griebel por envolvimento na morte do idoso, ocorrida em Cuiabá, em fevereiro deste ano. Na semana passada, o delegado Marlon Luz, responsável pelo caso, concluiu que Jeovânio Vidal agiu em legítima defesa e arquivou o caso.

LEIA MAIS: Idoso de 87 anos morre em confronto com policiais civis em Cuiabá

De acordo com a advogada Gabriela Zaque, que representa a família de João Pinto, a decisão de Luz não cabe recurso. Agora, está nas mãos do Ministério Público, que é titular da ação penal pública, decidir se arquiva ou se continua investigando o crime, de forma que eventualmente, siga para uma ação penal.

“Nós da família estamos torcendo para que o Ministério Público faça justiça, defenda a sociedade, a ordem pública e continue com esse inquérito porque o resultado de legítima defesa foi feito de forma injusta”, disse Zaque, em entrevista ao HNT.

Segundo a advogada, a conclusão por legítima defesa foi injusta e não levou em consideração o caso em sua totalidade, uma vez que o cunhado do investigador grilava terras na propriedade rural de João Pinto.

“[O inquérito] analisou o fato em específico e não analisou a situação. O policial [envolvido] estava no local a pedido do cunhado, que era grileiro, entrou lá sem mandado, sem flagrante do crime, estava descaracterizado, não tinham poder de polícia e nem competência para estar lá. Quem deveria estar lá era a Polícia Militar”, opinou.

Além disso, conforme a advogada, o agente da polícia saiu do local sem aguardar a Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) e teria levado o cunhado, grileiro, para dentro da propriedade.

“Se fosse legítima defesa, dentro dos conformes, não teria porque ele ter ido embora. Eles levaram o cunhado grileiro para dentro da propriedade. A gente acha que quem estava em legitima defesa era o senhor João, um senhor de quase 90 anos, que pesava menos de 60 quilos e teve a vida ceifada no dia do aniversário da esposa. A família está muito revoltada, muito triste. Por isso, a gente acredita no Ministério Público”, apontou.

Por fim, Zaque afirmou que a família acredita que o grileiro tenha ficado com raiva de João Pinto e chamou o policial para ‘resolver a situação’.

“A gente não acredita que a morte tenha sido encomendada. A gente acredita que o grileiro chamou o cunhado, o policial civil para revidar, porque ficou com raiva com sr. João, dono da terra, e aconteceu o que aconteceu, mas isso não justifica uma legitima defesa”, concluiu.  

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