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Polícia Quarta-feira, 27 de Novembro de 2024, 11:15 - A | A

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Quarta-feira, 27 de Novembro de 2024, 11h:15 - A | A

AVALIADO EM R$ 1 MILHÃO

Ex-assessor parlamentar foi usado como "laranja" para comprar apartamento de luxo para tesoureiro do CV

O imóvel foi comprado com recursos oriundos do tráfico de drogas e era usado para lavar dinheiro do Comando Vermelho

SABRINA VENTRESQUI
Da Redação

Investigações conduzidas pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) apontaram que o ex-assessor da Câmara Municipal de Cuiabá, Elzyo Jardel Xavier Pires, alvo da Operação Ragnatela, foi utilizado como ‘laranja’ na aquisição de um apartamento em Itapema, litoral de Santa Catarina, que servia de ‘refúgio’ para o tesoureiro do Comando Vermelho, Paulo Witer Farias Paello, o WT, e seu núcleo criminoso.

As autoridades apuraram que o apartamento, em um condomínio de classe média, avaliado em cerca de R$ 1 milhão, foi comprado com recursos oriundos do tráfico de drogas e era usado para lavar dinheiro do Comando Vermelho.

Para pagar o imóvel, os investigados usaram uma tática conhecida como ‘smurfing’, que consiste em fracionar pagamentos bancários em valores menores a fim de despistar a fiscalização do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF). O esquema foi descoberto durante a Operação Fair Play, deflagrada nesta quarta-feira (27), como um desdobramento da Apito Final, irrompida em abril deste ano e descortinou os crimes praticados pelo tesoureiro do CV e seus comparsas.

À época, WT e outras 24 pessoas foram alvo da Apito Final, a maioria foi presa, mas três criminosos continuam foragidos. A Fair Play mirou oito dos envolvidos no esquema investigado pela Apito Final. Desses, sete foram presos e um está foragido.

Esses sete criminosos estavam presos devido às investigações da Apito Final, mas foram beneficiados por liberdade provisória através de decisões judiciais. Agora, com as novas práticas ilícitas, eles voltarão para a cadeia.  

Cabe ressaltar que Elzyo Jardel Xavier Pires foi alvo da Operação Ragnatela, em junho deste ano, que desmantelou uma quadrilha que usava shows em casas noturnas de Cuiabá para lavar dinheiro para CV.

De acordo com a denúncia do Ministério Público de Mato Grosso (MPMT), Elzyo atuava na organização dos eventos e também cooptava agentes públicos.

 

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