O criminoso Francivaldo Moreira Pontes, conhecido como ‘Sangue Bom’ morreu em confronto com policiais civis, durante uma operação em uma ilha do Pará, para recapturá-lo. Ele foi identificado como o principal financiador e articulador do assalto na cidade de Confresa (1.049 km de Cuiabá), em abril do ano passado, que aterrorizou a cidade mato-grossense. Com ele foi apreendida uma arma de uso proibido, um fuzil AK47, e munições do mesmo calibre.
Ele foi socorrido, no entanto, não resistiu ao ferimento. Com os apelidos de ‘Ban’ ou ‘Sangue Bom’, Francivaldo, tinha três mandados de prisão em aberto. Francisvaldo foi apontado como um dos líderes de uma facção criminosa paulista e envolvido no planejamento de crimes violentos contra o patrimônio na modalidade conhecida como “domínio de cidades”.
Francivaldo foi investigado pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) e Delegacia Regional de Vila Rica, que identificaram os envolvidos na organização criminosa responsável pelo ataque contra a filial de uma empresa de segurança e transporte de valores em Confresa, utilizando explosivos de alto poder destrutivo e fuzis de grosso calibre.
Ele foi alvo da Operação Pentágono, em outubro de 2023, que cumpriu 35 mandados contra os investigados pelo ataque criminoso. O inquérito da Polícia Civil de Mato Grosso apurou os delitos de organização criminosa, roubo majorado, incêndio, disparo de arma de fogo, porte de arma de fogo e dano qualificado.
Parte dos criminosos presos já foi sentenciada pela 7ª Vara Criminal de Cuiabá a penas que somam 191 anos de reclusão.
LOCALIZAÇÃO
Diligências investigativas e troca de informações entre as Polícias Civis dos três estados possibilitaram a localização do foragido, em uma ilha na Comunidade de São Pedro de Viseu, município de Mocajuba, no interior do Pará.
Francivaldo era investigado também pelas Polícias Civis de Minas Gerais e do Pará. Em janeiro de 2007, a quadrilha liderada por ele atacou agências bancárias da cidade de São Gotardo, no interior mineiro, e um policial militar foi morto.
Na ocasião, o grupo criminoso fez reféns o juiz, o delegado e um promotor e policiais militares da cidade, junto com outras vítimas. Para os assaltos, a quadrilha empregou uma arma de altíssimo potencial destrutivo, um fuzil .50, capaz de derrubar helicópteros.
O criminoso estava foragido do Sistema Penitenciário paraense desde 2015. Em liberdade, ele utilizava diversos nomes falsos, entre eles Renato Barbosa Sousa, Levi Pereira Gonçalves e Ronaldy Leão da Gama.
A operação de recaptura contou com a participação da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) de Mato Grosso, Delegacia de Repressão ao Crime Organizado e de Roubo a Bancos e Antissequestro e a Core da Polícia Civil do Pará e com o apoio da Polícia Rodoviária Federal e Bope de Goiás.
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