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Polícia Terça-feira, 09 de Julho de 2024, 11:02 - A | A

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Terça-feira, 09 de Julho de 2024, 11h:02 - A | A

INQUÉRITO CONCLUÍDO

DHPP indicia produtor rural como mandante da morte de Roberto Zampieri: "101% de certeza"

O delegado titular do caso, Nilson Farias, afirmou que o escritório da vítima começou a ser sondado quando o advogado acentuou o tom em processo de disputa agrária

CAMILA RIBEIRO/SABRINA VENTRESQUI
Da Redação/Do Local

O delegado titular da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Nilson Farias, afirmou que o produtor rural, Aníbal Monteiro Laurindo, foi indiciado como mandante da morte do advogado Roberto Zampieri. Segundo Nilson, o inquérito foi concluído e ele tem "101% de certeza" que Aníbal encomendou o assassinato. Uma disputa de terra em Paranatinga (a 373 de Cuiabá) teria motivado o crime. Aníbal vai responder por homicídio qualificado, paga e promessa de recompensa e traição de emboscada. A esposa de Aníbal, Elenice Ballaroti Laurindo, não foi indiciada. 

"Foi concluído o inquérito que apura o mandato do homicídio de Zampieri. Foi indiciado o Aníbal pelo crime, ele vai ser enquadrado nesses delitos. No final da investigação, foi identificado com 101% de certeza de que foi Aníbal que mandou matar o advogado Roberto Zamperi", asseverou Nilson Farias em coletiva nesta terça-feira (9). 

LEIA MAIS: Ministro do STF dá 72 horas para CNJ manifestar motivos para perícia no celular de Zampieri

Roberto Zampieri foi morto à tiros na frente do seu escritório no Bosque da Saúde, em Cuiabá, em 5 de dezembro de 2023. Conforme o delegado, o atirador estudou a rotina do advogado. Os investigadores da DHPP chegaram a essa conclusão ao ter acesso ao celular do produtor rural. Ele trocava mensagem com o coronel do Exercíto Etevaldo Caçadini sobre a disputa pelas terras. O militar é considerado intermediador do crime e foi indiciado no primeiro inquérito sobre o caso. Hoje Caçadini é réu pelo assassinato. 

O delegado frisou que quando Zampieri entrou com um pedido de produção de provas, o seu escritório começou a ser fotogrado. Além disso, o advogado também recebia ligações o ameaçando. Etevaldo Caçadini tentou negar os fatos, porém, a DHPP encontrou algumas dessas fotos em seu aparelho. 

"Existia uma disputa de uma terra em Paranatinga e nesse processo cível, as datas são muito coincidentes. No próprio celular do Caçadini, nós encontramos imagens. O coronel fala que não conhecia ninguém em Cuiabá, mas existiam fotos no celular dele", explicou Nilson Farias.

A esposa do produtor, Elenice Ballaroti, foi poupada pela DHPP. O delegado esclareceu que ela não tinha nenhum vínculo como mandatária. Aníbal era quem conduzia toda a organização.

"Em relação Elenice, foi verificado que ele que detectou todo o direcionamento, ele quem manda", finalizou.

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