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Polícia Segunda-feira, 18 de Abril de 2022, 15:25 - A | A

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Segunda-feira, 18 de Abril de 2022, 15h:25 - A | A

NO HOSPITAL GERAL

Coren vai apurar conduta de enfermeiro suspeito de estuprar paciente grávida

Acusado teve a liberdade provisória concedida pela juíza plantonista Suzana Ribeiro, que impôs monitoramento eletrônico, durante audiência de custódia

AMANDA DIVINA
Da redação

O Conselho Regional de Enfermagem de Mato Grosso (Coren-MT) afirmou que irá apurar a conduta do enfermeiro que foi preso suspeito de estuprar uma paciente grávida no Hospital Geral (HG), em Cuiabá, no último dia 13. Segundo o conselho, uma equipe de enfermeiros fiscais esteve na unidade de saúde para coleta de mais informações e depoimentos.

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De todo modo, a primeira apuração é necessária para saber se existem elementos suficientes para abrir um procedimento interno.

"Em relação ao processo criminal sobre o caso, a assessoria jurídica do Coren-MT está acompanhando os trâmites e espera a conclusão do inquérito, que também será analisado. Já tomamos as providências cabíveis e acompanharemos o desfecho do caso com a vigilância e responsabilidade necessárias", afirmou a presidente do Coren-MT, Lígia Arfeli.

O CASO

De acordo com o boletim de ocorrência, a vítima foi até a unidade médica tomar um medicamento devido à gravidez de risco. Ela chegou a receber o medicamento de uma enfermeira que, saiu após realizar o atendimento. Em seguida, o enfermeiro entrou no local e começou a passar a mão na barriga e na virilha da vítima. Na sequência, o enfermeiro começou a apalpar os peitos da paciente. A mulher alegou que pedia constantemente para o homem parar mas, por conta do medicamento que tomou, ela não conseguia reagir.

Minutos depois, uma recepcionista foi até o local e o enfermeiro parou com o abuso. Com isso, a paciente relatou que o marido dela estava chegando à unidade e, com isso, retirou o medicamento e acionou a Polícia Militar, que deteve o enfermeiro.

Entretanto, no mesmo dia, o enfermeiro passou por uma audiência de custódia e teve a liberdade provisória concedida pela juíza plantonista Suzana Ribeiro, que impôs monitoramento eletrônico ao suspeito.

A magistrada, contudo, afirmou não vislumbrar “elementos concretos e objetivos que, nesta seara de cognição não exauriente, permita supor que, em liberdade, conturbará a colheita de provas, nada indicando, em princípio, que se furtará à aplicação da lei, caso seja colocado em liberdade”.

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