O deputado estadual Gilberto Cattani se manifestou neste domingo (21) em seu perfil no X - antigo Twitter - descartando a prisão do ex-genro Romero Xavier. O homem é suspeito da autoria das mais de 30 facadas que mataram a empresária Raquel Cattani na comunidade Pontal do Marapé em Nova Mutum (240 km de Cuiabá). Cattani afirmou que ele não foi detido ou confessou o crime.
"Com o coração partido, mas preciso falar algumas coisas aqui ... o marido da Raquel não foi preso, nem confessou crime algum (sic)", frisou o deputado estadual.
Gilberto Cattani decidiu fazer o esclarecimento após versões desencontradas divulgadas pela Polícia Militar e Polícia Civil que foram replicadas pela imprensa. O próprio deputado chegou a ser aventado por alguns veículos como possível responsável pela morte da filha. Cattani negou.
"Nem eu matei minha filha como foi noticiado ... tenham pelo menos respeito a dor alheia seus desgraçados", disparou o deputado.
Sua esposa, Sandra Cattani, fez coro com o marido pedindo respeito aos internautas.
"Por favor ... eu imploro ... respeitem a nossa dor", escreveu a mãe da vítima.
DESPEDIDA
O corpo de Raquel Cattani foi velado e sepultado em Lucas do Rio Verde. A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) viajou de Brasília até a cidade no interior de Mato Grosso para dar suporto a família Cattani. O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) não compareceu, mas externou suas condolências pelo Instagram.
CRIME AINDA É UM MISTÉRIO
Raquel Cattani foi encontrada pela mãe. A mulher acionou Gilberto Cattani que contatou a Polícia Militar. A casa da família estava revirada e uma televisão foi quebrada. O corpo da mulher tinha sinais de luta como agressor. O ex-marido de Raquel é um dos suspeitos. Ela deixou dois filhos: uma menina de 3 anos e um menino de 6 anos.
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