"Eu gosto de tomar um bom banho, cuidar do meu lindo cabelo", disse Trump na quarta-feira ao assinar a ordem executiva na Casa Branca. "Tenho que ficar no chuveiro por 15 minutos até ele molhar. Sai gota a gota. É ridículo." "O que acontece é que você acaba lavando as mãos cinco vezes mais, então é a mesma água. E vamos abrir isso para que as pessoas possam viver."
A ordem instrui o secretário de Energia, Chris Wright, a revogar imediatamente o que Trump chamou de "regra federal excessivamente complicada" que redefiniu a palavra chuveiro sob os dois últimos presidentes democratas.
Biden e o ex-presidente Barack Obama impuseram restrições ao fluxo de água de chuveiros e outros eletrodomésticos. Os padrões tinham como objetivo fazer com que lava-louças, chuveiros, geladeiras, máquinas de lavar e vasos sanitários consumissem menos energia e água. As regulamentações "transformaram um item doméstico básico em um pesadelo burocrático", disse a Casa Branca em um informativo. "Os chuveiros fracos e inúteis acabarão."
O Appliance Standards Awareness Project (ASAP), que defende a eficiência energética, afirmou que os padrões estabelecidos na era Biden reduzem as contas de serviços públicos e protegem o meio ambiente.
Segundo a Agência de Proteção Ambiental dos EUA (EPA), os banhos representam cerca de 20% do uso diário de água em ambientes internos de uma família americana comum. Os chuveiros econômicos também economizam energia, já que o aquecimento da água responde por cerca de um quinto do consumo energético médio de uma casa.
Andrew deLaski, diretor executivo do ASAP, disse que análises de consumidores mostram consistentemente que a maioria dos chuveiros vendidos atualmente "proporciona um banho excelente. Portanto, não há um problema real a ser resolvido com os chuveiros disponíveis hoje".
Ele classificou a ordem de Trump como uma manobra para contornar a lei de eficiência energética de 1992 e previu que o resultado será semelhante ao de seu primeiro mandato, quando nenhum grande fabricante de chuveiros fez mudanças significativas em seus produtos.
(Com Agência Estado)
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