O republicano destacou que não tentará virar o Departamento de Justiça contra seus inimigos políticos e alertou que alguns membros do comitê da Câmara que investigou o ataque de 6 de janeiro "deveriam ir para a cadeia". Em seu primeiro dia no cargo, Trump disse que deve trazer alívio legal aos manifestantes que, segundo ele, foram submetidos a um "sistema muito desagradável".
Na entrevista, o líder da extrema-direita americana também reforçou sua crença na escolha de Hegseth para comandar a Defesa dos EUA. "As pessoas estavam um pouco preocupadas. Ele é um cara jovem, com um histórico tremendo, na verdade. Ele foi para Princeton e para Harvard. Ele foi um bom aluno em ambas. Mas ele ama o exército e acho que as pessoas estão começando a ver isso, então estaremos trabalhando em sua nomeação junto com muitos outros", declarou.
Além disso, Trump afirmou que "você não tem escolha" a não ser deportar todos que estão ilegalmente nos Estados Unidos, incluindo possivelmente remover os cidadãos americanos familiares dos deportados. Segundo o novo chefe de Estado estadunidense, medidas serão tomadas para acabar com a cidadania por direito de nascença, que retiraria direitos daqueles nascidos no país de pais indocumentados. No entanto, ele diz estar aberto a trabalhar com os democratas para aprovar uma legislação que garanta que os dreamers (jovens que foram levados aos EUA ainda crianças) possam permanecer no país.
Por fim, o republicano disse que não tentará substituir o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, cujo mandato vai até maio de 2026. Perguntado sobre planos de tirar Powell do controle do banco central americano, Trump respondeu: "Não, acho que não. Não vejo isso", ponderou. O ex-presidente nomeou Powell, um republicano e ex-executivo de private equity, como presidente do Conselho de Governadores do Federal Reserve em fevereiro de 2018. Logo depois, durante uma disputa sobre taxas de juros, Trump sugeriu removê-lo.
(Com Agência Estado)
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