O lockdown no Reino Unido, que começou em 23 de março, reduziu a transmissão do vírus, mas o número diário de mortes no país permanece alto, e, como resultado, a expectativa é de que a maioria das restrições permaneça. Após uma semana de mensagens contraditórias que começaram com Johnson indicando que haverá mudanças no bloqueio a partir de segunda-feira, o governo procurou reduzir especulações de uma grande flexibilização. O Reino Unido registrou a maioria das mortes relacionadas ao novo coronavírus na Europa, 31.662, e ainda tem um número alto de infecções.
Espera-se que Johnson anuncie mudanças modestas em seu pronunciamento pré-gravado na TV, incluindo colocar em quarentena por 14 dias qualquer pessoa que voe para o país, exceto vindo da Irlanda, em meio a crescentes evidências de que os britânicos estão cada vez mais desprezando a mensagem "fique em casa". A polícia britânica alertou no sábado que está "travando uma batalha perdida" neste fronte.
Antes de seu discurso, Johnson aprofundou o significado do novo slogan "fique alerta" para dizer ao público para "ficar em casa o máximo possível", manter dois metros de distância ao sair e limitar contatos com outras pessoas. O secretário de Comunidades, Robert Jenrick, disse que uma mensagem mais ampla é necessária na medida em que o governo tenta reiniciar a economia. "Deveríamos ficar em casa o máximo possível, mas, quando vamos trabalhar e continuar com nossos negócios, precisamos permanecer vigilantes, precisamos ficar alertas", afirmou à Sky News.
Os líderes da Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte, Nicola Sturgeon, Mark Drakeford e Arlene Foster, disseram que manteriam a mensagem de "fique em casa".
Outras mudanças modestas no bloqueio são esperadas, incluindo a permissão para pessoas se exercitarem mais de uma vez por dia e para reabertura dos centros de jardinagem. Novos conselhos sobre coberturas faciais e aumento das multas por violar as regras de bloqueio também são esperados. Fonte: Associated Press.
(Com Agência Estado)
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