Terça-feira, 15 de Outubro de 2024
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png
dolar R$ 5,59
euro R$ 6,09
libra R$ 6,09

00:00:00

image
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png

00:00:00

image
dolar R$ 5,59
euro R$ 6,09
libra R$ 6,09

Mundo Segunda-feira, 14 de Outubro de 2024, 19:45 - A | A

facebook instagram twitter youtube whatsapp

Segunda-feira, 14 de Outubro de 2024, 19h:45 - A | A

Potências europeias criticam Israel por bombardeio à base da ONU no Líbano

CONTEÚDO ESTADÃO
da Redação

Os ataques israelenses à missão de paz da ONU no Líbano provocaram indignação internacional e foram condenados por grandes potências europeias, como Itália, França e Alemanha, nesta segunda-feira, 14. Pelo menos cinco soldados da Unifil ficaram feridos na última semana no que Israel afirma ser um ataque contra áreas cedidas pela ONU a operações militares do Hezbollah.

"O Hezbollah usa as instalações e posições da UNIFIL como cobertura enquanto ataca cidades e comunidades israelenses", disse o primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu nesta segunda-feira.

A União Europeia condenou os ataques às forças de paz e rejeitou as alegações de que a ONU estava mantendo soldados na região para obstruir as operações militares contra o Hezbollah.

Um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Alemanha, Sebastian Fischer, disse a repórteres nesta segunda-feira afirmou: "O bombardeio de forças de paz da ONU e a intrusão em suas bases não são de forma alguma aceitáveis". Segundo ele, todas as partes do conflito, inclusive Israel "são obrigadas a dirigir as suas operações de combate exclusivamente contra alvos militares da outra parte no conflito".

Da mesma forma, Itália, Reino Unido, França e Alemanha declararam, em uma carta conjunta, que Israel e outras partes tinham que garantir a segurança das forças de paz em todos os momentos, segundo a Reuters.

O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres declarou que "os ataques contra as forças de paz violam o direito internacional" e podem constituir "um crime de guerra".

Em paralelo, Netanyahu seguiu dizendo para as força de paz das ONU deixarem temporariamente o sul do Líbano. O premiê prometeu que seu exército continuará "atacando sem piedade o Hezbollah" em todas as partes do Líbano.

O chefe do governo espanhol, Pedro Sánchez, cujo país tem capacetes azuis implantados no Líbano, assegurou nesta segunda-feira que "não haverá retirada da Unifil", uma afirmação mais tarde reiterada pela ONU.

"Foi tomada a decisão de que a Unifil permaneça atualmente em todas as suas posições apesar dos apelos das Forças de Defesa de Israel para que abandonem as posições próximas à Linha Azul", declarou Jean-Pierre Lacroix, chefe das forças de manutenção de paz da ONU, segundo quem a decisão foi "confirmada esta manhã por António Guterres.

(Com Agência Estado)

Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.

Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.

Siga-nos no TWITTER ; INSTAGRAM  e FACEBOOK e acompanhe as notícias em primeira mão.

Comente esta notícia

Algo errado nesta matéria ?

Use este espaço apenas para a comunicação de erros