A medida surge após o colapso da coalizão tripartidária de Scholz na semana passada, numa altura em que os líderes da maior economia da Europa têm lutado para encontrar formas de relançar o anêmico crescimento econômico da Alemanha.
Os especialistas prevêem que a economia irá encolher ou, na melhor das hipóteses, estagnar este ano, devido a choques externos e problemas internos, incluindo burocracia e escassez de mão-de-obra qualificada.
Scholz já havia anunciado que buscaria um voto de confiança em 15 de janeiro, que poderia levar a uma eleição já em março. Caso contrário, a votação deveria ocorrer em setembro próximo.
Na terça-feira, Scholz disse à emissora pública ARD que "não havia problema" para ele apelar ao voto de confiança antes do Natal e que respeitaria qualquer acordo dos seus colegas sociais-democratas e dos democratas-cristãos.
A decisão final sobre a data exata da eleição - possivelmente 16 ou 23 de fevereiro - caberia ao presidente alemão Frank-Walter Steinmeier. Scholz anunciou que lideraria a Alemanha com um governo minoritário após a sua decisão, na semana passada, de demitir o ministro das Finanças, Christian Lindner, dos Democratas Livres pró-negócios, encerrando o seu papel na coligação.
Deixado com os ambientalistas Verdes na sua coligação, Scholz expressou esperança de ganhar o apoio dos Democratas-Cristãos, liderados por Friedrich Merz, para aprovar legislação importante e tapar o buraco de um bilhão de euros no orçamento de 2025.
Merz rejeitou veementemente o plano inicial de Scholz de esperar até janeiro para realizar o voto de confiança. Se o governo não obtiver o voto de confiança, o que parece cada vez mais provável, Steinmeier poderá dissolver o Bundestag no prazo de 21 dias e convocar novas eleições. Fonte: Associated Press
(Com Agência Estado)
Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.
Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.
Siga-nos no TWITTER ; INSTAGRAM e FACEBOOK e acompanhe as notícias em primeira mão.