"Não acreditamos que isso vai acontecer, para falar a verdade. Mas se acontecer, também temos nosso plano", disse Sheinbaum. Ela destacou que as conversas com os Estados Unidos estão em curso e que, até o momento, não há uma decisão definitiva sobre a imposição dos novos impostos. "Não acreditamos que essa definição virá, mas também estamos preparados", reiterou.
A Casa Branca informou que trabalha com a data de 1º de fevereiro para possível imposição das tarifas a México e Canadá. No entanto, a presidente mexicana reforçou que as negociações diplomáticas seguem ativas. "Quem está liderando essas conversas é a nossa chancelaria", explicou.
A declaração de Sheinbaum ocorre em um momento de incerteza sobre as políticas comerciais dos EUA. Trump anunciou recentemente que planeja aumentar tarifas comerciais de maneira generalizada para remodelar as cadeias de suprimentos norte-americanas. A Casa Branca indicou que os novos impostos poderiam chegar a 25% para produtos do México e do Canadá, salvo se os países demonstrarem empenho em auxiliar os EUA no combate ao tráfico de fentanil e na contenção da imigração ilegal.
No Brasil, o governo também acompanha a situação de perto. Nesta terça, 28, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu com ministros para discutir as recentes deportações em massa promovidas pelos EUA. Uma das alternativas em análise é a criação de um grupo de trabalho bilateral para tratar da questão migratória.
(Com Agência Estado)
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