Os enfermeiros de Várzea Grande anunciaram uma greve geral da categoria que terá início na quinta-feira (30). Ao HNT/HiperNotícias, o tesoureiro do Sindicato dos Profissionais de Enfermagem de Mato Grosso (Sinpen-MT), Dejamir Soares, pontuou que os profissionais reivindicam melhorias salariais e progressão de carreira.
Com a greve, o grupo de aproximadamente 400 enfermeiros de Várzea Grande - distribuídos no Pronto-Socorro municipal, nas Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e na Policlínica – metade deve suspender as atividades, restando apenas 50% da categoria ativa.
“A categoria já negociou com a gestão da prefeita Lucimar Campos há dois anos. Contudo, nenhuma solução efetiva foi tomada por parte deles. Na última semana mesmo, na terça-feira (21), nós nos reunimos com os secretários de Saúde e Gestão e não resolveu”, pontuou o membro da diretoria do sindicato.
À reportagem, Dejamir listou os três pontos que são reivindicados pela categoria: o cumprimento do valor legal do salário mínimo dos profissionais contratados; atualização da Revisão Geral Anual (RGA) e, por fim, realização da progressão de carreira dos enfermeiros.
O cumprimento do valor legal do salário mínimo é reivindicado pelos enfermeiros pois, segundo Dejamir, os contratados têm o direito a receberem o salário inicial equivalente ao de um concursado do município.
Contudo, os enfermeiros contratados estariam recebendo R$ 998 - valor inferior ao salário legalmente previsto, que é R$ 1.338.
A atualização da RGA também um dos pontos reivindicados pela categoria. “Em maio de 2019, nós dialogamos com o Executivo e nos foi prometido um reajuste de 4% do RGA. Em maio, foi confirmado o aumento, mas de lá para cá não tivemos nenhuma atualização”, disse o sindicalista.
Outro ponto defendido pela categoria é a progressão de carreira dos enfermeiros. Segundo Dejamir, há 12 anos os profissionais não contam com a atualização de suas categorias. “Ninguém muda, quem é ‘A’ não muda para ‘B’. Nós já propomos, inclusive, que seja progredido de forma escalonada, mas até agora nada”, argumentou Dejamir.
A decisão pela deflagração da greve geral foi tomada pela categoria na última sexta-feira (24), em uma votação na qual 38 dos 40 sindicalistas presentes apoiaram o movimento grevista.
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