Segundo La Porta, o COB e as confederações já têm mapeados os principais atletas com potencial para brilhar em Los Angeles. "Os campeões já estão aí", afirmou, ressaltando que, embora novos talentos possam surgir em competições como o Pan-Americano Juvenil, a base para o próximo ciclo está praticamente definida.
O dirigente também abordou a polêmica em torno do número de atletas enviados às Olimpíadas. Em Paris-2024, o Brasil terá 276 atletas, número inferior aos 304 levados a Tóquio-2021 e distante dos 465 que competiram no Rio-2016.
Para ele, é necessário discutir o investimento feito em atletas que têm poucas chances reais de medalha. "O atleta tem direito de participar, mas precisamos pensar: queremos quantidade ou foco em resultado?", questionou, ressaltando que a decisão cabe à Assembleia do COB.
La Porta aproveitou para defender uma antiga bandeira: a inclusão do futsal no programa olímpico. Segundo ele, o Brasil, junto a aliados como o Paraguai, pretende intensificar a mobilização para que a modalidade seja considerada futuramente. "Vamos brigar pelo futsal", afirmou, explicando que a tentativa para Brisbane-2032 é inviável, mas que a luta continua visando os Jogos de 2036.
A participação brasileira nos últimos Jogos evidencia a evolução no rendimento. Em Tóquio-2021, o Brasil atingiu o recorde de 21 medalhas, com sete ouros. Já em Paris-2024, foram 20 pódios: três ouros, sete pratas e dez bronzes. No Rio-2016, a campanha terminou com 19 medalhas, também com sete ouros.
(Com Agência Estado)
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