"Trabalho dia a dia para isso. Toda a noite eu vou à cama e depois acordo com isso. O sonho é o que mobiliza uma pessoa. E o que me mobiliza é isso, jogar na seleção. E jogar no Corinthians. Hoje minha cabeça está em continuar fazendo história em um clube assim e, depois, ir para a seleção", refletiu.
A concorrência é dura. Ele entraria no mesmo setor que Lionel Messi. Scaloni tem feito testes com jogadores promissores, como Enzo Barrenechea (do Aston Villa, emprestado ao Valencia), Nicolás Paz (Como) e o botafoguense Thiago Almada, que já esteve no grupo campeão do mundo em 2022. Barrenechea e Almada são os mais velhos, com 23 anos. Paz tem 20, assim como Garro.
Agora, contudo, o camisa 10 corintiano quer descansar. Vindo do futebol argentino, no qual fez 44 jogos na última temporada, Garro entrou em campo 62 vezes pelo Corinthians. Ele viveu o difícil momento de briga contra o rebaixamento, já se destacando como referência.
"O Corinthians teve uma má fase, a pressão era muito. O grupo, companheiros, ficamos muito ligados, concentrados para fazer o melhor. Agora vou ficar com a família depois de muito tempo. A pressão é muito alta, os jogos aqui são a cada dois dias, sem a possibilidade de ficar com eles. Quero aproveitar", disse.
Projetando 2025, Garro quer ser campeão. "No ano que vem, meu esforço tem de melhorar mais ainda. O Corinthians vai brigar por coisas importantes. Tenho que estar a altura. Quero que possamos acabar com títulos", ponderou.
Por fim, o meia foi sincero ao comentar a situação de Yuri Alberto, que tem o destino ainda como uma incógnita. "Quero que Yuri seja feliz, continue fazendo gols e possa desfrutar de jogar futebol. É um cara incrível. Acho que a felicidade dele, está comigo, ao meu lado", confessou.
(Com Agência Estado)
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