"A Diretoria de Competições da CBF, em colaboração com as autoridades públicas locais e para garantir a segurança de todo e qualquer torcedor e cidadão diante dos severos riscos expostos pelo MPGM e PMMG, excepcionalmente, na forma dos regulamentos e da legislação vigente, determina que a partida entre Cruzeiro e Palmeiras seja realizada com portões fechados, sem a presença de torcedores de ambas as equipes", diz o ofício.
O documento, assinado por André Matos, diretor jurídico da CBF, e Júlio Avelar, diretor de competições, foi enviado aos clubes e aos presidentes da Federação Mineira de Futebol (FMJ) e também da Federação Paulista de Futebol (FPF), além da Polícia Militar e do Ministério Público de Minas Gerais.
A decisão foi tomada em virtude do conflito entre cruzeirenses e palmeirenses, no dia 27 de outubro. Na ocasião, membros da principal organizada do Palmeiras, a Mancha AlviVerde, armou uma emboscada a um ônibus com membros da Máfia Azul, em Mairiporã, região metropolitana de São Paulo, no quilômetro 65 da rodovia Fernão Dias.
Por causa do conflito entre as organizadas, uma pessoa morreu e outras 20 ficaram feridas. A CBF, então, achou melhor que os torcedores dos clubes não se encontrassem mais nesta temporada, temendo uma vingança por parte dos cruzeirenses.
O jogo é de suma importância para os dois clubes. Com 70 pontos, o Palmeiras tenta se aproximar do líder Botafogo, com 73. Já o Cruzeiro almeja uma vaga na próxima edição da Copa Libertadores. Ele briga por um lugar no G-8 com Corinthians e Bahia.
(Com Agência Estado)
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