Os ataques, no momento em que os olhos do mundo se voltam para Paris, devem afetar 250 mil pessoas só nesta sexta-feira e se prolongar pelo fim de semana, apontam autoridades. O ministro dos Transportes, Patrice Vergriete, tratou da fuga de pessoas do local dos incêndios e a descoberta de dispositivos incendiários. "Tudo indica que se trata de incêndios criminosos", disse à imprensa local.
O ministro também foi às redes sociais e afirmou que equipes já estão trabalhando para restabelecer as condições de trânsito o mais rápido possível. A maioria dos serviços para o Norte de França, Bélgica e Reino Unido está sob atrasos.
O ataque ocorre num contexto de tensões globais e de medidas de segurança reforçadas, a medida em que a cidade se preparava para os Jogos Olímpicos de 2024. Muitos turistas deveriam chegar à capital para a cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos que acontece nesta sexta-feira.
Autoridades denunciaram os atos, embora afirmem que não há sinais imediatos de uma ligação direta com os Jogos Olímpicos. A polícia nacional afirmou que as autoridades investigam os incidentes. A ministra dos Esportes, Amélie Oudéa-Castera, afirmou que estão trabalhando para "avaliar o impacto nos viajantes, nos atletas e assegurar o transporte de todas as delegações para os locais de competição" dos Jogos Olímpicos.
À imprensa local, na televisão BFM, acrescentou: "Jogar contra os Jogos é jogar contra a França, contra o seu próprio campo, contra o seu país". Ela não identificou os responsáveis pelos ataques.
(Com Agência Estado)
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