Domingo, 05 de Maio de 2024
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png
dolar R$ 5,07
euro R$ 5,46
libra R$ 5,46

00:00:00

image
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png

00:00:00

image
dolar R$ 5,07
euro R$ 5,46
libra R$ 5,46

Empreendedor Segunda-feira, 04 de Junho de 2012, 10:00 - A | A

facebook instagram twitter youtube whatsapp

Segunda-feira, 04 de Junho de 2012, 10h:00 - A | A

CASE DE SUCESSO

“Sem Mais Desculpas” é a justificativa do sucesso e conquista brasileiros

Conhecida a nível nacional, a empresa de treinamento comportamental se tornou realidade por meio do esforço e visão do professor cuiabano Aly Baddauhy Jr.

KARINE MIRANDA
[email protected]

Ideias, paciência, comportamento, relacionamentos, crescimento, expansão, maturidade... Certamente esses são alguns dos pontos que já passaram pela cabeça de todos aqueles que são obrigados a se relacionar com o próximo, afinal, vive-se em sociedade.

Muitos sentem dificuldades em relacionamentos e comportamentos, especialmente aqueles que envolvem emprego, trabalho e o ambiente laboral. Por isso que empresas como a cuiabana Sem Mais Desculpas - Business Center Treinamentos é destaque no segmento.

Conhecida a nível nacional, a empresa de treinamento comportamental é referência quando se pensa em treinamento de pessoas e gestão de novas empresas. Nascida de um sonho, a Sem Mais Desculpas - Business Center Treinamentos se tornou realidade por meio do esforço e visão do professor Aly Baddauhy Jr.

Jovem, perspicaz e com uma percepção de necessidades e comportamentos bem mais aguçada que a grande maioria da sua idade, 21 anos, Aly foi mais um aluno de curso tecnólogo em Eletrônica e Telecomunicação da Escola Técnica Federal que se tornou professor.

Mayke Toscano/HiperNotícias

Em 1988, ele já era educador e via no ato de lecionar o seu futuro, mas percebia que desde aquela época, ser professor não era uma das profissões mais rentáveis. “Eu trabalhava em outras áreas e descobri que em algum momento eu gostava da área de treinamento. Na verdade, eu gostava de dar aula, mas quando comecei a dar aula nas escolas tradicionais, descobri que não tinha como pagar as contas dando aula como professor normal”, afirma.

Após a descoberta de que professores não são tão bem remunerados quanto se imaginava, Aly resolveu arrumar trabalhos paralelos ao ofício de professor, como uma espécie de hobby e as palestras foram a melhor escolha. “Eu fazia palestra, mas não cobrava nada. Era só marcar um coffee break na empresa que a gente ia lá e falava. Tudo de graça”, garante.

O mais surpreendente foi que o ofício de palestrar foi descoberto ao acaso. Ele lembra que além de professor, foi servidor público federal, mas que deixou a função para trabalhar com estruturas de marketing de rede e teve sucesso durante seis anos. Com seus 26 anos, foi nesse ofício que descobriu o quanto palestras era aquilo que queria fazer.

“Eu gostava de falar, por isso resolvi começar com treinamentos, mas tudo como hobby. Eu tinha outras atividades”, afirma. E assim deu início aos seus ciclos de palestras sobre comportamento, sobre aquilo que vivia, sendo as temáticas de atitude e venda os assuntos abordados. “Palestra é um evento de uma noite. Isso é o que o mercado mais compra hoje. O que eu falava a noite, era aquilo que eu fazia de dia”, afirma.

DO HOBBY A REFERÊNCIA NACIONAL

Ele explica que o trabalho não era simplesmente ler sobre determinado assunto e falar sobre aquilo, era mais. Era, assim como ainda é, conhecer e ensinar ao próximo a reflexão e avaliação sobre questões comportamentais para que se alcance seu objetivo, seja ele de liderança, atitude ou simplesmente comportamental.

E assim o fez, até que um dia em 1999, um amigo o questionou sobre porque não cobrar para palestrar, já que as palestras costumavam ter um grande público, e ele resolveu seguir a sugestão. “Já que ele deu a dica, eu cobrei dele. Fui ver se funcionava e funcionou”, e assim cobrou pela primeira vez para dar as palestras.

No início, ele alugava uma sala no antigo Moitará na Avenida Lava Pés, para a realização das palestras. “Eu alugava a sala lá por uma noite, marcava um dia, e nos outros que eu tinha livre, eu saia na rua para vender os convites. Era em torno de R$20 ou R$25 cada convite”, conta complementando que eram vendidos entre 50 a 100 convites. “Era pouco, mas pagava as despesas. Dava para se manter”, afirma.

Divulgação

Com o apoio e parceria de seu amigo Breno, ele começou a dar mais periodicidade às palestras que realizava, mas paralelo aos treinamentos sempre manteve o emprego de corretor de previdência que prestava serviço para alguns bancos, isso porque já havia deixado de lado o serviço público e o professor tradicional.

Como as palestras iam de vento em poupa, Aly resolveu trabalhar mais intensamente na Sem Mais Desculpas - Business Center Treinamentos, que ainda nem era uma empresa. Essa decisão foi tomada em 2002, devido a pouca rentabilidade que as demais atividades exercidas por Aly.

“Este foi um ano muito difícil. Trabalhamos trocando seis por cinco e meio, seis por cinco, porque seis por meia dúzia estaria bom”, garante.
Com o incentivo das dificuldades que insistiam em aparecer na vida de Aly nos demais segmentos em que ele atuava, em 12 de maio de 2003, o professor realmente fez das suas palestras uma empresa. Assim nasce a Sem Mais Desculpas - Business Center Treinamentos.

“Esse foi o ano em que a gente começou a fazer dinheiro. Até então eu tinha outras coisas e tinha uma salinha alugada para as palestras. Não fazíamos curso todo mês. A gente não vivia disso. A partir desse momento, passei a viver disso, exclusivamente”, garante Aly.

Ele lembra que o início foi meio complicado, especialmente na entrada da empresa no segmento. Aly conta que a Sem Mais Desculpas - Business Center Treinamentos começou oficialmente, aos olhos da lei, com sua outra empresa que possuía em meados de 1997.

Por ela não ter sido rentável permaneceu parada por muitos anos até que um amigo foi convidado a abrir um Business Center e Aly aproveitou a iniciativa deste conhecido para seguir o exemplo e, assim, transformou sua empresa em um business também.

“Na época, como eu gostava de palestras, eu coloquei o mesmo nome do business no contrato social e quando eu comecei a dar palestras avulsas, lá em 2001, alguns clientes diziam que só podia contratar se eu emitisse nota fiscal. Aí comecei a emitir nota fiscal da empresa com o nome de business e aí em 2003 quando a empresa virou empresa, eu continuei, mas adotei um complemento, o Sem Mais Desculpas”, explica.
Com o apoio de sua esposa Ilda e amigo Breno Isernhagen, ele lançou no ano de início da empresa, meados de 2003, seu primeiro curso chamado “O que é vender no mundo de hoje?”. Ele lembra que o curso durava cinco noites e foi um dos mais procurados na época.

“Foi simplesmente um espetáculo. Foi entre os dias 12 a 16 de maio aqui em Cuiabá. Deu muito certo e ele foi o pontapé para que nossa empresa deslanchasse”, afirma.

Mayke Toscano/HiperNotícias

A partir deste curso, ele lançou outro no mês seguinte sobre a mesma temática, que também teve bastante público. Assim, Aly resolveu levar o curso para o interior do Estado em Rondonópolis e Sinop. Já no ano seguinte, 2004, a Sem Mais Desculpas - Business Center Treinamentos atravessou as fronteiras do Estado e começou a atuar em Campo Grande no Mato Grosso do Sul.

Em 2005 a empresa se expandiu para o Paraná e Rondônia, e os Estados do Acre, Amazonas e São Paulo tiveram uma filial da empresa em 2006. No ano seguinte, foi à vez de Goiás receber uma filial da empresa.
Para atender a todo o público, são sete treinadores na empresa que tem como foco principal o treinamento na área comportamental e tudo que envolva o comportamento de pessoas como vendas, negociação, liderança, finanças pessoais, atitude e oratória.

O SEGREDO DO SUCESSO?

Aly Baddauhy explica que o segredo para o sucesso que vem conquistando está baseado no conceito de aplicabilidade adotado pela empresa, na qual não se ensina aquilo que já não foi realizado pelos palestrantes. Assim, todos os palestrantes adotam um padrão de ensino.

Padrão este que faz muito sucesso, pois ao todo já foram mais de 70 mil pessoas que participaram dos cursos e palestras. “Não vendemos palestras, mas se o empresário quiser, nós vamos e palestramos. Mas o que o meu comercial vende é só curso”, explica.

O número recorde de participantes, de acordo com o palestrante Aly se dá, pois várias pessoas prestigiam as palestras mais de uma vez. “80% dos cursos que existem desde que eu abri a empresa permanecem até hoje. Algumas pessoas estão fazendo pela quinta vez e a grande maioria pela primeira vez”, afirma.

Isso porque, segundo ele, a cada palestra, as pessoas saem com o nível emocional diferente e nas próximas semanas ela rende mais. Temas como atitude, vendas, atendimento, liderança, negociação, finanças pessoais, oratória, comunicação, autoestima, temperança e resiliência são os pontos principais das palestras.

Mas para aqueles que ainda parece ser complicado entender como uma pessoa que desconhece a realidade daquele com quem se fala realiza uma palestra sobre temas tão introspectivos, Aly Baddauhy explica que todos tem dois passos e perfis: padrão e individual.

Ele pontua que por mais que não se conheça uma pessoa, sabe-se que ela tem medo, desejos, ansiedades e que há dias em que ela esta bem e outros que não está. “Me diga um ser humano que não passa por isso? Este é um padrão”, explica. Mas há também questões individuais “Ela pode ser extremamente determinada ou desistir fácil. Isso eu já não sei.”, afirma.

Com estes dois vieses em pensamento, ele explica que quando se fala em padrão, atinge-se todos, já quando trata de questões individuais atinge-se algumas pessoas.

“Por isso no padrão, eu falo de maneira genérica e no individualismo, eu separo entre vencedores e perdedores. Vencedores sabem o que quer perdedores não sabem por que acordaram. Me diga um ser humano que não passa por isso? Uns sim, outros não. Então quando eu falo em um curso, a questão é apresentar isso e questionar os presentes: de que lado você quer estar? A ideia principal é assim: Todas as pessoas que estão lá, vão se identificar ora com perfil vencedor e ora com perfil perdedor. Se tratando de ser humano não existe regra, mas sim tendência. É disso que eu trato”, conta.

Dessa forma, é possível entender que os cursos trazem a apresentação sobre os padrões de sucesso e fracasso, enquanto a reflexão fica por parte da pessoa que participa do curso, segundo Aly Baddauhy.

Este padrão de percepção adotado pelo Sem Mais Desculpas - Business Center Treinamentos fez com que a empresa fosse a única no mercado a nível nacional.

HOJE

Hoje, a empresa matriz é em Cuiabá com filiais nas cidades de Manaus, Goiânia, Campinas e Curitiba e atende a 73 cidades do país. A empresa faz cerca de 20 cursos por mês e o curso “O que é vender no mundo de hoje?” é um dos mais procurados do Brasil no que se refere a volume de pessoas.

Só para se tiver ideia, Ali lembra que em 2008 realizou este curso em Cuiabá e reuniu 4,06 mil pessoas por noite nos seus quatro dias de realização. “Isso é recorde nacional. O maior curso de vendas do Brasil”, afirma.

Para dar suporte a toda essa estrutura e número de palestras, a empresa possui 31 funcionários e tem mais outros quatro cursos de grande reconhecimento, sendo este a “Liderança um fator de destaque”, “Atitude: Vencedores e Perdedores”, Oratórios para Todos” e “Oratória Prática”, que são algumas das opções para quem aprender a vender. Afinal, “tudo na vida é venda e seu conhecimento é o produto. O problema é que existe um preconceito na ideia de ser vendedor, o que é um grande erro no mercado. Essa é ciência do sucesso”, finaliza Aly Baddauhy Jr.

Embora o foco principal da empresa seja o de treinamentos, não é somente neste ramo que a Business Center atua. Há também no mesmo espaço, a empresa de locação de salas, investimentos internacional. É uma central de negócios com 450 metros quadrados.

Divulgação

Para Aly Baddauhy Jr. empreender é: Sonhar!

1. Dica para quem quer iniciar um empreendimento

Ele precisa se preparar para o triângulo do conhecimento. São três preparações e cada lado do triângulo representa uma. A primeira é a preparação técnica, ou seja, ter conhecimento na área, mas mais que você tenha o conhecimento, você tem que estar preparado financeiramente, sendo este o segundo lado do triângulo. Pois pode ser que no primeiro mês não dê dinheiro, nem no segundo, e como você vai viver? E pagar as contas? E o último lado do triângulo é a questão comportamental. É a sua capacidade de se comunicar, de trabalhar em equipe, de liderança, de trabalhar sobre pressão, a capacidade de resiliência, de aguentar porrada, o controle emocional. Saber compreender e colocar em prática o triângulo. Isso é a chave para o sucesso!

2. O Custo Brasil é realmente um obstáculo para o empreendedor?

No contexto, é. Mas o maior obstáculo que uma empresa pode ter é a falta de liderança. Porque um líder bem preparado pega uma equipe de quatro pessoas e produz por dez. Já um líder mau preparado, conhecido como chefe, pega dez pessoas e destrói as dez. As empresas não fazem nada, quem faz são as pessoas que vão fazer muito mais alguma coisa ou muito menos conforme a qualidade dos líderes desta empresa. Então, não é culpar este ou aquele item, é o contexto. Nossa empresa é muito pragmática, não existe mercado bom e não existe mercado ruim. Tem mercado que aprendemos a trabalhar e outros que ainda não aprendemos. Então, o problema não é o mercado. Faz parte da nossa filosofia perguntar onde está o problema. Toda vez que eu pensar que o problema esta lá fora, este pensamento é o problema.

3. O que é mais importante: dinheiro ou criatividade?

Se eu não tenho dinheiro, criatividade é um grande processo, uma grande ferramenta para geração de dinheiro. Agora se eu tenho dinheiro e criatividade, melhor. Se eu não tiver dinheiro, que eu tenha muita criatividade. Mas se eu tenho que escolher, o mais importante é a criatividade. Mas nada nunca é um único fator. Tudo na vida é um contexto. Então, por exemplo, você sendo criativo, mas sendo uma pessoa antipática, as pessoas se afastam, ou você sendo criativo, mas é boa de relacionamento, as pessoas te procuram. Elas veem que a sua ideia é boa e perguntam: você quer um sócio? Olha só, conseguiu o dinheiro. As pessoas com o dinheiro vieram pela sua simpatia e confiança e fez com que esta pessoa se aproximasse para enxergar melhor a sua criatividade. Assim, não existe um fator. É sempre um contexto.

4. O que é mais fácil: Fidelizar um cliente ou conquistar um novo?

É mais fácil fidelizar. Porque quando a gente faz o que é certo, o que as pessoas precisam para voltar, elas fidelizam. Porque eu não coloco meu empenho baseado no cliente, eu coloco meu empenho baseado naquilo que eu acredito. Não é quero ser aquela pessoa melhor do mercado, é o melhor que eu possa ser. E isso conquista os clientes.

5. Qual o diferencial da empresa?

O principal diferencial é que a pessoa que vende o curso é a pessoa que treinou as pessoas que venderam o curso. Toda a nossa base de pensamento é filosófica e em cima disso nos trazemos para nossa realidade no dia-a-dia. A nossa empresa existe com um objetivo maior, o projeto de levar à forma que nos pensamos as pessoas que estão lá fora. Porque sonho não é o que tenho, é o que eu quero ter. As pessoas tem dificuldade com essa palavra, pois o sonho serve para fazer com que as pessoas se movam. Nós cobramos para ensinar aquilo que estava lá na base. Nós analisamos um padrão de comportamento. Nós falamos o que elas já fazem, reafirmamos o que elas já sabem e outras vão perceber que aquilo era o que ela devia saber e que faz sentido. Aí se perguntam o que garante que as palestras funcionam. É só se perguntar por que as palestras lotam tanto. Por isso que a Business Center é a maior do país.

Montagem de fotos - Mayke Toscano/HiperNotícias

 

 

 

 

Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.

Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.

Siga-nos no TWITTER e acompanhe as notícias em primeira mão.

Álbum de fotos

Mayke Toscano/HiperNotícias

Mayke Toscano/HiperNotícias

Comente esta notícia

Daniel Rosa da Silva 02/08/2014

Sou aluno e colaborador do Aly, homem admirável, me sinto feliz por essa matéria Karine.

positivo
0
negativo
0

Conservatore 14/11/2012

Parabéns Karine. Se alguns professores e colegas de Ciências Sociais,lerem seu artigo, dirão que você é uma "reaça". Eu digo que você será um sucesso como jornalista, por isso, continue assim, fazendo reportagens informativas, servindo de inspiração para as novas gerações. Faça jornalismo politicamente "incorreto".Por enquanto, na net, ainda é possível.

positivo
0
negativo
0

Conservatore 14/11/2012

Parabéns Karine. Se alguns professores e colegas de Ciências Sociais,lerem seu artigo, dirão que você é uma "reaça". Eu digo que você será um sucesso como jornalista, por isso, continue assim, fazendo reportagens informativas, servindo de inspiração para as novas gerações. Faça jornalismo politicamente "incorreto".Por enquanto, na net, ainda é possível.

positivo
0
negativo
0

MARCO ANTONIO NASCIMENTO 13/07/2012

É só o começo: pois ainda tem muita gente que desejamos inspirar. De Manaus meu abraço nas equipes volantes e demais filiais.

positivo
0
negativo
0

sandra matsui 07/06/2012

Parabéns Aly e Equipe pelo sucesso da empresa.

positivo
0
negativo
0

5 comentários

1 de 1

Algo errado nesta matéria ?

Use este espaço apenas para a comunicação de erros