Chopra recebeu uma carta de Trump demitindo-o do cargo na noite de sexta-feira, 31, de acordo com uma fonte próxima. "Espero que o CFPB continue a ser um pilar da restauração e do avanço da liberdade econômica nos EUA, e desejo-lhe boa sorte em servir nosso grande país", escreveu, em sua carta, endereçada ao presidente Trump.
Trump ainda não nomeou o substituto de Chopra. A vice-diretora do departamento, Zixta Martinez, assumirá como diretora interina, de acordo com as normas que regem o gabinete.
O fato de Chopra ter dirigido o CFPB por muito tempo se tornou uma fonte de especulação em Washington e no setor bancário nos últimos dias. Os republicanos questionam a própria existência do CFPB, embora uma decisão da Suprema Corte no ano passado tenha rejeitado argumentos de que a estrutura da agência era inconstitucional.
Chopra impulsionou uma agenda regulatória do sistema financeiro agressiva durante seu mandato, incluindo regras que limitam os juros de cheque especial e proíbem bureaus de crédito de incluir dívidas médicas em relatórios de crédito.
Ele também moveu ações de execução contra grandes players do mercado financeiro, como um processo acusando JPMorgan Chase, Bank of America e Wells Fargo de permitir que fraudes se espalhassem na plataforma de pagamentos Zelle. Os bancos e o proprietário do Zelle, Early Warning, disseram que os processos do CFPB são falhos.
Grupos financeiros também moveram ações judiciais contra muitos dos regulamentos de Chopra, que estão em andamento. A escolha de Trump para liderar a agência deve desmantelar algumas de suas normativas. Membros do Partido Republicano comemoraram a demissão de Chopra.
(Com Agência Estado)
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